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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Deus, um delírio

O título da matéria ("Deus, um delírio") é o mesmo de um livro, escrito pelo biólogo RICHARD DAWKINS e, segundo a própria editora no Brasil (Companhia das Letras) é a obra composta por um texto sagaz, sarcástico e muitas vezes divertido para atacar sem piedade, mas com muito fundamento, o que considera um dos grandes equívocos da humanidade: a fé em qualquer entidade divina ou sobrenatural, seja Alá, seja o Deus católico, evangélico ou judeu.

Comecei a lê-lo na sexta-feira e tive que esforçar-me para fazer algumas pausas. Estou propenso a concordar, incialmente, com a avaliação da editora, mas, obviamente, só vou poder formar uma opinião definitiva após a conclusão da leitura.

De qualquer modo, pelo que já li, concluí que não corro risco algum recomendando-o aos meus amigos e leitores.

Um dado que o autor repassa (obteve do Fórum da Comunidade Católica): a Igreja Católica já conseguiu fazer 5120 santos e entre suas áreas de especialidades, diz o autor, incluem-se dores abdominais, vítimas de abusos, anorexia, vendedores de armas, ferreiros, fraturas de ossos, técnicos em explosivos, e problemas intestinais, para ficar só no comecinho da lista.
o escritor aduz que o Papa João Paulo II criou mais santos que todos os antepassados juntos e tinha afinidade especial com a Virgem Maria e dá uma gozada na fartura de Nossas Senhoras que a ICAR cultua pelo mundo afora.

Às mulheres, lembra que o Deus de Abraão (que é motivo de invocações pelos judeus, cristãos e muçulmanos) é agressivamente masculino e adentra na discussão sobre o sexo de tal divindade, embora conclua, ironicamente: Mas, afinal de contas, qual é a diferença entre uma mulher inexistente e um homem inexistente?

Por questão de Justiça, devo dizer que fui comprá-lo após a leitura de uma matéria postada no blog do Orlando Tambosi.


O Japão e a Suécia, dois dos mais evoluídos países do mundo, têm predominância de ateus em relação a religiosos. Faz companhia a eles também o Canadá, outro País sabidamente batante desenvolvido e que pratica Justiça social em grande escala. De outro lado, a África e a América do Sul, que ficaram séculos sob o jugo colonialista de Portugal e Espanha (países eminentemente católicos) são as áreas onde predominam as religiões.

É preciso dizer mais?




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