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sexta-feira, 24 de maio de 2019

BRUNO SOUZA foi algum dia "socialista", a ponto de entrar num partido com um S no nome?


E Paulinho Bornhausen? É um liberal ou um neo-conservador?

Só alguém muito ingênuo para acreditar na hipótese de que ambos sejam "socialistas" ou "liberais".
 
O lugar dos dois seria no DEM, no PSD, no PSL ou no NOVO, principalmente neste último, por sua ligação evidente ao setor financeiro.

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Os argumentos de Bruno Souza para manter o mandato

Por Upiara Boschi
24/05/2019 - 06h00 - Atualizada em: 24/05/2019 - 06h00Deputado estadual apresentou na Justiça Eleitoral os argumentos para deixar o PSB sem perder o mandato. Foto: Lucas Gebara, Agência AL/Divulgação

Já desfiliado do PSB e sem destino definido, o deputado estadual Bruno Souza deu início na quarta-feira à luta contra o PSB nacional para não perder o mandato por infidelidade partidária. A linha de argumentação quatro pontos principais. Ele contextualiza o que chamou de “guinada a uma esquerda retrógrada” diferente do projeto de partido apresentado por Eduardo Campos em 2013, quando abrigou o grupo liberal do ex-deputado Paulo Bornhausen.

A suposta perseguição da direção nacional - sob comando do presidente do PSB, Carlos Siqueira - faria parte dessa guinada, com o expurgo do grupo catarinense iniciada com a expulsão do prefeito chapecoense Luciano Buligon em setembro do ano passado, horas depois de declarar apoio a Jair Bolsonaro (PSL). Expulsão que foi rapidamente anunciada, com divulgação nacional, mas nunca consumada. Quando se preparava para se filiar ao DEM, Buligon descobriu que continuava socialista de carteirinha.
Fonte: https://www.nsctotal.com.br/colunistas/upiara-boschi/os-argumentos-de-bruno-souza-para-manter-o-mandato
Além disso, a defesa tenta descaracterizar a acusação da direção nacional de tentativa de fraude na desfiliação de Bruno em fevereiro - cujos procedimentos burocráticos foram efetivados entre 5 e 27 de fevereiro sem alarde. De acordo com o PSB nacional e o suplente Claiton Salvaro, um silêncio forma intencional para que o prazo de 60 dias para contestação fosse perdido. Segundo a defesa de Bruno, as regras foram seguidas e houve autorização do presidente estadual Ronaldo Freire para a mudança - que constava publicamente no sistema eletrônico da Justiça Eleitoral.
Ao tentar descaracterizar a existência de fraude, os advogados do deputado pedem que seja considerado ultrapassado o prazo de 60 dias a partir de 27 de fevereiro para contestação da mudança por parte do partido e do suplente. Também pede que seja considerada válida a autorização dada pelo PSB-SC para a desfiliação sem perda de mandato. Por fim, lista diversos casos em que a direção nacional, Siqueira à frente, autorizou parlamentares a deixarem o PSB por incompatibilidades ideológicas.
Como já disse neste espaço, o futuro do mandato de Bruno Souza virou uma disputa de teses entre a direção nacional e o grupo estadual - que teve a intervenção desfeita na Justiça. Neste momento, é uma incógnita qual tese deve prevalecer. É possível que os tribunais usem o caso para dar uma sinalização contrária às trocas de partido que tanto se anunciam nos bastidores.

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