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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Religiosite aguda - Uma doença mental não catalogada pela OMS


Acomete e anula a capacidade de raciocinar de incontáveis pessoas mundo afora, vítimas da lábia peçonhenta de pregadores e estelionatários dos mais variados cultos. A doença tem outro efeito deletério: atinge também inocentes que se relacionam com as pessoas portadoras do quadro psiquiátrico sob comento.

A mãe abaixo referida - e sua inocente filhinha -  são prováveis vítimas de um ou vários falsários que se dizem padres e pastores.

Um dos malandros que vivem da exploração da ingenuidade alheia - um tal de "pastor Everaldo" - é tão confiante na sua charlatanice e no despreparo político das pessoas que até se candidatou à Presidência da República.

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Mãe mata filha em ritual de exorcismo

Ela confessou que espancava a criança para tirar os demônios e fazer a “vontade de Deus”

por Leiliane Roberta Lopes

Em depoimento à Polícia Civil do Paraná, Vanessa Aparecida Ramos do Nascimento 25 anos, confirmou que matou a filha de 6 anos em um ritual de exorcismo.

Vanessa e uma amiga, Giulia Albuquerque, prenderam a criança no porta-malas do carro para que ela fosse liberta dos demônios, no dia seguinte elas foram retirar a criança e ela já estava sem vida.

“Ela (Giulia) dizia que Deus tinha um plano na minha vida e que Deus ia mudar a minha história, que eu ia ter marido, prosperidade e toda essa história, só que para eu receber isso tinha um plano espiritual que eu tinha que fazer. E esse plano era corrigir os meus filhos e que se eles fizessem alguma coisa errada tinham que ser castigados”, disse.

A mãe de Maria Clara Zortea Ramalho confessou que espancou a criança antes de colocá-la dentro do carro durante o “processo de purificação”. A menina foi colocada no porta-malas durante a madrugada, pela manhã Vanessa tentou tirá-la, mas Giulia não deixou.

A amiga teria dito que “Deus quer que ela fique um pouco mais” e então Maria Clara continuou presa até que no outro dia foi retirada, mas já não tinha mais vida. “Tiramos Maria Clara do carro e levamos para casa. Ela me disse para sair e deixar ela fazer respiração boca a boca. Depois de dez minutos voltei para o cômodo e vi que ela estava morta”, disse Vanessa durante o depoimento.

Para esconder o corpo as duas mulheres foram até Santa Tereza do Oeste e cavaram uma cova de 50 centímetros de profundidade. O crime aconteceu em 5 de março, nessa época o pai da criança denunciou o desaparecimento e procurou o Conselho Tutelar.

Os fatos só foram descobertos nesta segunda-feira (27), na terça as mulheres foram chamadas para depor e o corpo da criança foi encontrado e está no Instituto Médico Legal (IML) de Cascavel e só será liberado depois dos resultados no exame de DNA, o que deve demorar dois meses.
Com informações Revista Veja.

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