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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

O sistema de “estradas inteligentes” que está a deixar os britânicos pelos cabelos




MUNDO

19.02.2019 às 8h00




Construction Photography/Avalon/Getty

A empresa que gere as auto-estradas está debaixo de críticas devido à caça à multa e à falta de segurança dos funcionários que fazem obras de reparação



A confusão está lançada em Inglaterra e o nome dá por “sistemas de gestão de tráfego” – os painéis que também existem nas nossas auto-estradas para informar sobre acidentes ou congestionamentos e que têm como objetivo fazer fluir o tráfego.

A Highways England (Auto-Estradas de Inglaterra) – empresa estatal – tem recebido inúmeras queixas contras este sistema que, também, impõe novos limites de velocidade sempre que há um abrandamento no trânsito, pois anda a servir para “apanhar” automobilistas em excesso de velocidade e, consequentemente, a multá-los.

Desde polícias, motoristas profissionais, funcionários que trabalham nas estradas e utilizadores, todos protestam contra aquilo que, afinal, está a causar mais incidentes do que a preveni-los.

Segundo as contas do The Times mais de 70 mil condutores foram apanhados “nas malhas” da velocidade máxima temporária, quase o dobro do ano anterior.

Por outro lado, os funcionários que fazem reparações nas auto-estradas dizem que estão em constante perigo quando uma das faixas de rodagem é fechada devido a um acidente ou para alguma obra. É que, dizem, a cruz vermelha luminosa por cima da faixa que indica que esta está encerrada é ignorada por muitos automobilistas. E um outro acidente acaba por acontecer depois do desrespeito, já que essa faixa é destinada aos veículos de socorro.

“Em apenas um minuto vejo cinco condutores a ignorar o sinal e a prosseguir”, conta um desses trabalhadores à Sky News, que aponta a falta de pirilampos vermelhos nos seus veículos, tais como os usados nos carros da polícia ou dos bombeiros, como um problema, também, a resolver.

A Highways England diz que vai melhorar a maneira de informar sobre a alteração aos limites de velocidade e um grupo de deputados pede mudanças no sistema para que seja mais seguro para os trabalhadores.

ROBOTS PARA AS OBRAS

Paralelamente, a Highways England lançou dois concursos de ideias que pretendem revolucionar a forma como se circula. Estradas que se auto-reparam e robots que executem obras rodoviárias estão entre os requisitos lançados.

A empresa tem 20 milhões de libras (cerca de 22 milhões de euros) para investir em projetos que mudem a maneira como as estradas são desenhadas, construídas e utilizadas.

Pretendem-se novas ideias que obedeçam a seis temáticas diferentes para estas auto-estradas do futuro: design, construção e manutenção; veículos autónomos; mobilidades dos cidadãos; energia e meio ambiente; eficácia; qualidade do ar,


Assim, e como exemplo, a Highways England refere que os projetos podem incluir estradas que se reparam a si próprias, métodos de construção com robots, formas de comunicação entre veículos e uma melhoria na relação entre os diferentes meios de transporte viário.

No fim, a ideia é que os utilizadores tenham viagens com mais qualidade e segurança, além da utilização mais eficiente dos seus carros e da melhoria na qualidade do ar.

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