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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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domingo, 30 de maio de 2021

Sentindo o frio, no Sul do Brasil



Extrato dos meus "glossários", guardados ainda mal organizados das minhas leituras.

INVERNO (Ver ESTAÇÕES, FRIAGEM, FRIO INVERNADA, GELEIRA, GELO, INVERNADOR, INVERNAGEM, INVERNISTA, TAINHA)

- APOLINÁRIO PORTO ALEGRE - O vaqueano - Editora Três - RJ/1973, p. 23: O inverno é um cemitério! Sazão de morte que não poupa a tenra vergôntea, nem as catassóis da asa do colibri! Por isso, o calabrio que se sente quando ele se aproxima, o terror que vaga na floresta e na campina, a palidez do manto das verduras, a ausência de cantores plumosos … e depois o minuano!. Como é cruel, ele que fustiga a árvore secular, que aspergia doce sombra no ardor da sesta, até lhe arrancar uma por uma as folhas de seu diadema! que cresta a várzea há pouco vicejante alfombra! que torna a linfa de onda argentina e anodina, fria como uma geleira, silenciosa como um ermo, ingrata ao lábio ana exsicação da sede!
Quem pode amar-te quadra sem sombras, brisas, cantos e flores? período que espasma a vida e congela a flor das alegrias?

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