Quando Putin e Zelenski envolveram seus países no conflito fizeram-no com o escopo, indisfarcável de favorecer as indústrias de armas, embora os pretextos sejam outros e bem diversos. Por causa da guerra, os falidos países capitalistas europeus que integram a OTAN, fabricando armas, tentam reordenar suas economias visivelmente abaladas.
O mesmo está a acontecer com as medidas truculentas dos norte-americanos contra a Venezuela. Maduro e Trump fazem pose de democratas, de heróis dos respetivos povos, mas, no fundo, visam sobretudo vender armas. Putin e Trump conversam e trocam figurinhas: Trump e lideranças europeias ocidentais apoiam a Ucrânia contra a Rússia. Na América do Sul (tradicional quintal dos EUA), a Rússia, assim como a China, vendem apoio a Maduro, que Trump ameaça defenestrar.
O Brasil de Lula, para não se ver ameaçado seriamente pelo senil governante norte-americano, está a abrir as pernas, fazendo concessões na área de minerais raros e estratégicos, embora Lula faça um discurso de resistência aparente ao neocolonialismo.
A Argentina de Milei constitui-se no exemplo mais deplorável de submissão e entrega aos gringos.
A falta de vergonha dos líderes referidos é lamentável.
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