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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Justiça argentina amplia investigação sobre relação de Macri com empresas offshore

Juiz pediu informações sobre ligação de Macri com firmas em paraísos fiscais; presidente argentino já é investigado por participação em duas offshores
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A Justiça argentina ampliou nesta quarta-feira (01/06) a investigação sobre o presidente argentino Mauricio Macri e sua relação com empresas em paraísos fiscais.

Agência Efe
Panama Papers indicaram que indicaram que Macri fez parte da direção de empresas offshore no Panamá e nas Bahamas

O juiz federal Sebastián Casanello pediu informações à IGJ (Inspeção Geral de Justiça) e ao Departamento Anticorrupção sobre a ligação de Macri com empresas offshore do grupo econômico da família Macri para além das duas pelas quais o mandatário já é investigado.

A Justiça incialmente queria determinar se Macri havia deixado de declarar as duas empresas de forma proposital. Entretanto, agora serão analisadas possíveis operações suspeitas entre essas companhias e as empresas Fleg Trading LTD e Kagemusha SA, das quais Macri figurou como diretor e vice-presidente.


Casanello solicitou cópias dos arquivos das empresas Grumafra SA, Socma Americana SA, Global Collection Services, MTC Investment e Macri Investment Group referentes ao período de 1985 a 2007.

Além disso, foi requerida a declaração de bens apresentada pelo presidente ao Departamento Anticorrupção no último ano. O juiz solicitou também que a UIF (Unidade de Informação Financeira) verifique possíveis indícios de operações suspeitas no Brasil, no Reino Unido, no Uruguai, no Panamá e nas Bahamas.

Segundo o jornal argentino La Nación, a defesa do mandatário apresentou à Justiça na semana passada um documento em que questiona a amplitude das investigações.

O advogado de Macri, Ricardo Rosental, disse que o processo tinha traços de “excursão de pesca” – expressão utilizada no meio jurídico para designar investigações que vão além do que foi denunciado.

Em abril, os Panama Papers (série de mais de 11 milhões de documentos vazados da firma panamenha Mossack Fonseca) indicaram que Macri fez parte da direção das empresas Fleg Trading LTD, nas Bahamas, e Kagemusha SA, no Panamá. A defesa de Macri afirma que as offshores não foram declaradas porque ele não teve participação no capital e não recebeu fundos dessas empresas.

A Justiça investigará o chefe de Estado por suposto enriquecimento ilícito, após denúncia apresentada nesta segunda-feira (30/05) por Gabriela Cerruti, ex-deputada da cidade de Buenos Aires e integrante do partido de oposição Nuevo Encuentro.

Em declaração juramentada apresentada na semana passada, Macri indicou que seu patrimônio passou de aproximadamente 52 milhões de pesos (cerca de R$ 13,4 milhões) no fim de 2014 para 110 milhões (R$ 28,3 milhões) no fim do ano passado. O valor corresponde a um aumento de 111% durante 2015.

Fonte: OPERA MNUNDI

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