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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

DIVERSÃO DE DOENTES - Fogos de artifício causam parada cardíaca e cadela morre durante réveillon em SP


Empresária percebeu que Nina estava morta assim que voltou para casa, em Cotia. Câmeras de segurança mostram que artefatos explodiram perto de onde estava a cachorra.


Por Glauco Araújo, G1 SP, São Paulo

04/01/2018 06h34 Atualizado há 21 minutos

 

Nina morreu assustada com fogos de artifício em Cotia. Ela completaria 2 anos neste mês de janeiro. (Foto: Arquivo Pessoal/Thais Siqueira)



A cadela Nina, que completaria 2 anos neste mês, morreu após se assustar com os fogos de artifício usados na comemoração do réveillon, em Cotia, na Grande São Paulo. Parte dos explosivos estouraram perto do muro da casa onde vivia. Segundo a veterinária que cuidava dela disse aos proprietários, Nina sofreu uma parada cardíaca.


“Moro num lugar tranquilo e não era para ter ocorrido isso aqui. Aqui é calmo, nunca precisei de qualquer paliativo para os meus sete cachorros. Já os deixei em Natal, réveillon outras vezes, e eles ficaram bem, dormindo”, disse a empresária Thais Siqueira, 26 anos. Ela fez um post no Facebook e a história viralizou.


Ela acredita que foi imprudência de alguns vizinhos que alugaram uma casa ao lado e soltaram os fogos de artifício. “Não acho que foi algo proposital, mas foi irresponsável. Meu marido puxou pelas câmeras de segurança os clarões provocados pelos fogos duraram cerca de 15 minutos. Alguns deles estouraram muito perto do portão de casa, telhado, piscina, porta, árvore, tudo perto de onde ficavam meus cachorros”, disse Thais, aos prantos.



Thais Siqueira fez um post no Facebook relatando o ocorrido e a história viralizou. (Foto: Reprodução/Facebook)


No momento do ocorrido, a empresária estava com a família na casa de outro vizinhos, a cerca de 200 metros de sua residência. "Voltei e comecei a abraçar meus cachorros, mas percebi que a Nina não tinha vindo. A encontrei na escada. Pela rigidez provocada pela morte, ela morreu sentada", disse ela.


Thais afirmou que os outros cachorros da casa também sofreram com os fogos de artifício. “O Teco sofreu menos, estava na sua casinha, olhou os clarões e voltou, não se abalou muito pois não viu. O Bolinha estava onde ele e a Nina gostavam de ficar, perto da cerca olhando para a rua. Ele correu assustado entre os carros.”


Com a morte da Nina, Thais disse que a partir de agora irá trabalhar para conscientizar as pessoas sobre os riscos de usar fogos de artifício. “A Nina me ampliou os olhos. Eu recebi vídeos de idosos e de crianças passando mal com os fogos de artifício, não são só animais de estimação. A Nina me deixou esse legado para conscientizar as pessoas sobre isso.”


Thais disse que enterrou o corpo da Nina em um local visível para a vizinhança. “Um vizinho querido chegou a oferecer um local bonito para enterrá-la, mas achei que seria melhor um local onde todos pudessem saber o que aconteceu com ela”. Segundo ela, não foi possível fazer o laudo veterinário, porque ela foi instruída de que teria de congelar a cachorra e ela não fez isso ao tentar registrar o caso na Polícia Civil da cidade e na Polícia Ambiental.

A empresária lembra quando trouxe Nina para casa. “A resgatamos em fevereiro do ano passado de uma casa em obras, muito suja. Ela apanhava enquanto a mãe tentava amamentar os filhos. Trouxemos os seis irmãos dela com uma amiga protetora de animais.
 

Nina foi sepultada por Thais em um local onde as pessoas possam ver o que aconteceu com a cachorra e servir de exemplo para evitar uso de fogos de artifício (Foto: Arquivo Pessoal/Thais Siqueira) 

Fonte: G1

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