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sexta-feira, 4 de maio de 2018

HALEY ACUSA O HAMAS DE USAR CRIANÇAS COMO "BUCHA DE CANHÃO" EM GAZA


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A embaixadora dos EUA, Nikki Haley, criticou o Hamas acusando o movimento palestino de "usar crianças como bucha de canhão", depois que dezenas de pessoas foram mortas a tiros, por tropas israelenses, durante semanas de confrontos na Faixa de Gaza. Forças israelenses mataram 41 palestinos, incluindo dois jornalistas  e várias crianças, desde que os protestos começaram em 30 de março.
"Qualquer um que realmente se preocupe com crianças em Gaza, deve insistir que o Hamas, imediatamente pare de usar crianças como, “bucha de canhão”, em seu conflito com Israel", disse Haley em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, dedicada ao Oriente Médio. 
A maioria dos palestinos mortos por Israel, durante a “Marcha de Retorno", foi baleada por atiradores na fronteira, enquanto alguns foram mortos por artilharia ou ataques aéreos israelenses.
O exército israelense diz que suas tropas só “abrem fogo em legítima defesa ou para impedir que manifestantes tentem romper a barreira, que separa o território de Israel”. 
Na mesma reunião, o enviado de Israel, Danny Danon, disse que a "grande maioria dos mortos são de membros de organizações terroristas”. 
Aaed Baker Um grupo de jovens palestinos, na Faixa de Gaza, em 20 de abril de 2018.
Haley não abordou a questão da conduta de Israel durante as manifestações, apesar das críticas da UE e de um importante representante da ONU. 
Ela denunciou o uso de civis, como escudos humanos, em todo o Oriente Médio, durante suas declarações ao conselho, quando se reuniu para discutir a situação na região e a violência em Gaza.
"É difícil pensar em um ato mais covarde, mesmo para um terrorista, do que se esconder atrás de civis inocentes", disse.
As Nações Unidas pediram uma investigação independente da violência em Gaza, onde Israel lutou três guerras desde 2008.
Dirigindo-se ao conselho, o enviado da ONU para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov, pediu que Israel "minimize o uso de fogo vivo" e enfatizou que "a força letal deve ser usada apenas como último recurso".
Jack GUEZ (AFP) Soldados israelenses lançam gás lacrimogêneo, enquanto milhares de moradores de Gaza marcham do outro lado da cerca da fronteira, provocando confrontos nos quais quatro palestinos foram mortos e mais de 200 feridos.
“O Hamas e os líderes do protesto devem, por sua vez, manter-se longe da cerca e as crianças devem ser particularmente protegidas”, acrescentou.
Os comentários do ex-ministro búlgaro foram mais contidos, do que comentários feitos no Twitter, logo após a morte de um menino de 15 anos, quando ele afirmou que “Israel deveria parar de atirar em crianças e que sua conduta era ultrajante”.
"Gaza está desmoronando enquanto falamos sob a pressão de uma combinação explosiva de fatores humanitários, de segurança e políticas negativas", disse o enviado na reunião da ONU, repetindo a advertência de reuniões anteriores, de que a situação na faixa é "explosiva".
O representante permanente palestino na ONU, Riyad Mansour, disse que os protestos “foram pacíficos e acusou Israel de matar ilegalmente palestinos desarmados e indefesos".
Os manifestantes estão exigindo o direito de retornar às suas terras ancestrais, no que hoje é Israel. Os Estados Unidos bloquearam por duas vezes os projetos de declaração do conselho, expressando preocupação com a violência em Gaza.

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