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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

O "SIMPÁTICO" E BRAVATEIRO RONALDO CAIADO SAI NA FRENTE

Teremos mais um notório canalha fascista concorrendo à presidência, desta feita com chances de ganhar, se Lula não conseguir fazer um governo inquestionável.

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O atual governador de Goiás lançou-se como provável oponente de Lula na eleição presidencial de 2026.




Vi algumas manifestações recentes dele - fazendo o papel de Nayib Bukele brasileiro -, propagandeando a suposta eficiência da Segurança Pública no seu Estado, durante o seu governo.

Em 1985, durante o governo José Sarney, os latifundiários se sentiram ameaçados com a possibilidade da reforma agrária quando um conflito de terras na região do Triângulo Mineiro resultou na desapropriação da fazenda Barreiro. Logo em seguida, Caiado criou a União Democrática Ruralista (UDR), entidade associativa que visa defender os interesses dos proprietários rurais e, tornando-se seu presidente, ingressou na vida política.

Bom lembrar que já concorreu à Presidência da República no ano de 1989, mas obteve menos de 1% dos votos. Ficou em décimo lugar no pleito e apoiou o candidato vitorioso, Fernando Collor, do Partido da Reconstrução Nacional (PRN), no segundo turno.

Durante sua atuação política, Ronaldo Caiado ficou conhecido por ser um dos principais opositores da esquerda brasileira, costumando tecer críticas aos últimos governos do Partido dos Trabalhadores (PT).

Foi um dos principais articuladores do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, votando favoravelmente ao prosseguimento do processo e ao cumprimento da pena que envolvia a perda do mandato da ex-presidente. Entretanto, no mesmo dia, parte do MDB votou a favor de que Dilma mantivesse seus direitos políticos. Isso fez com que o senador rompesse com o novo governo, adquirindo a condição de independência no Senado.

Em dezembro de 2016, Ronaldo Caiado votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos e, em julho de 2017, votou a favor da reforma trabalhista. Já em outubro de 2017, votou contra a manutenção do mandato do senador Aécio Neves, mostrando-se favorável à decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.

Além disso, em abril de 2018, Caiado foi um dos 20 senadores a assinar uma carta aberta entregue ao gabinete da então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, em defesa da manutenção do entendimento da Corte sobre prisão após a condenação em segunda instância. O envio da carta aconteceu na véspera do julgamento, na Suprema Corte, de um pedido de habeas corpus do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Controvérsias

Em julho de 1991, Ronaldo Caiado foi processado pelo então vice-prefeito de São Paulo, Luís Eduardo Greenhalgh, por calúnia e difamação, pelas declarações à imprensa de que o político teria envolvimento com drogas. A Procuradoria Geral da República aceitou as reclamações, sugerindo ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de suspensão da imunidade de Caiado.

Em dezembro de 1993, o nome de Ronaldo Caiado constou entre os três deputados proprietários rurais integrantes da bancada ruralista que, em débito com o governo, usaram a Comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Dívida Agrária para sugerir ao Banco do Brasil novas regras para empréstimos em benefício próprio. Em abril de 1994, seu nome apareceu novamente numa lista de proprietários rurais devedores do mesmo banco. Juntamente com outros parlamentares da bancada ruralista, Caiado se negou a votar a medida provisória da Unidade real de valor (URV), que viabilizaria o plano econômico proposto pelo governo Itamar Franco. Em troca do voto da bancada, pleitearam a mudança no critério de reajuste da dívida rural, com juros menores e prazos maiores. Como líder da bancada ruralista, dois meses depois, conseguiu uma anistia temporária de parte da dívida do crédito agrícola contraída durante o Plano Collor pelos produtores rurais.


O Ministério Público Eleitoral pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a cassação de Ronaldo Caiado quando este era deputado federal, em 2009. Ele foi acusado de captar e usar recursos ilicitamente de recursos de campanha em 2006, questionando a decisão anterior do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás que o absolveu.

Lesão corporal

O ex-prefeito de Turvânia, José Rodrigues Rosas, acusou Ronaldo Caiado de tê-lo difamado e mandado que seus seguranças o agredissem, que teria sofrido escoriações feitas por “unhadas”, conforme atesta um laudo médico no inquérito. O caso teria acontecido em 2010 quando Caiado fez um comício em Goiânia com críticas ao ex-prefeito. O inquérito, no entanto, ficou mais de seis anos na Polícia Civil de Goiás até ser enviado pela justiça de primeira instância ao Supremo por causa do foro privilegiado, fazendo com que o crime prescrevesse e os autos fossem arquivados pelo ministro do STF, Marco Aurélio Mello

Acusações de Demóstenes Torres

Em 31 de março de 2015, o ex-senador pelo Democratas (DEM), Demóstenes Torres, publicou um artigo no jornal goiano Diário da Manhã, sustentando que Ronaldo Caiado teve despesas das campanhas de 2002, 2006 e 2010 financiadas pelo esquema de Carlinhos Cachoeira. Caiado negou as acusações, afirmando que Demóstenes "tem comportamento típico de um psicopata" e que o estaria acusando com mentiras, por ter o mandato de senador cassado em 2012.

Propaganda eleitoral antecipada

Caiado foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás por propaganda eleitoral antecipada, em ação proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Durante evento no município de Morrinhos, o então candidato a governador fez discurso com pedido expresso de voto para Wilder Morais, pré-candidato à reeleição no senado

Acusações de nepotismo

Como governador, Caiado nomeou pelo menos 22 parentes para importantes funções públicas em Goiás, sobretudo, tios e primos. Alguns exemplos são o caso de Ênio Caiado, colocado na presidência da Goinfra e Ubirajara Ramos Caiado Neto, que se tornou Supervisor da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. 

Polêmica sobre amianto

Em setembro de 2019, Caiado promulgou a Lei nº 20.514, de 16 de julho de 2019, que autoriza, para fins exclusivos de exportação, a extração e o beneficiamento do amianto da variedade crisotila em Goiás. Essa lei é alvo de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI nº 6.200/GO), interposta pela Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT).

Com informações da WIKIPEDIA.

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