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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Durante degustação de café, funcionários da Kopenhagen negam dose ao único cliente negro

Pior é ver trabalhador (pobre de direita) adotando uma posição absurda assim.

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“Foi vergonhoso”, afirma músico, que registrou um Boletim de Ocorrência contra a marca por injúria racial

Igor Carvalho
Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 25 de Agosto de 2021 às 13:33

Loja da Kop Koffe, da Kopenhagen, na avenida Paulista, onde teria ocorrido o caso de racismo - Foto: Reprodução / Instagram


O músico Thiago Morrinho afirma ter sido vítima de racismo, no último sábado (21), no Kop Koffe da avenida Paulista, que pertence a Kopenhagen. Durante um evento de degustação do novo café da marca, funcionários da loja teriam recusado ao artista, que é negro, uma dose da bebida, que era servida gratuitamente aos transeuntes. “Pra você é R$ 1”, teriam dito os trabalhadores do espaço.

De acordo com Morrinho, outras pessoas notaram a “humilhação”. “Não foi baixo (o tom de voz dos funcionários), foi vergonhoso. Não foi baixo. Aí que está a questão também. Eu estava inconformado e perguntei ‘por que você está cobrando R$ 1 de mim e para os outros é de graça?’. Ele desdenhou do que eu estava falando e disse que para mim era R$ 1”, lamenta o artista, que interrompeu a entrevista.

“Desculpe um pouco a falha ao falar, mas é que ainda machuca um pouco. É uma situação vergonhosa”, lamenta Morrinho, que retomou. “Eu tenho trabalho como músico tem muito tempo, (toco) naquela parte da avenida Paulista. Eu estava fazendo meu trabalho e ao terminar, vi que o pessoal da Kopenhagen estava com duas bandejas cheias, eu só queria um café”. O artista conta que não havia outras pessoas negras na loja, ele seria o único.

O artista saiu da loja, mas decidiu retornar para reclamar ao gerente. Segundo Morrinho, o funcionário estaria preocupado com a imagem da loja e se o caso seria registrado, mas não com a vítima do caso de racismo.

Morrinho registrou um Boletim de Ocorrência na 78ª Delegacia de Polícia, no bairro dos Jardins, na zona sul de São Paulo. No documento, a polícia registrou o caso como injúria racial.

A assessoria de imprensa da Kopenhagen não foi localizada para comentar o caso. Um e-mail foi enviado à empresa, mas não houve resposta até o momento. Casa a marca envie algum comunicado, o texto será atualizado.

Edição: Vivian Virissimo

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