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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Disse o óbvio - Para Roth, mundo será melhor quando todos forem ateus




Roth confirmou que é descrente 
em entrevista ao '60 Minutos'


Philip Roth (foto) disse em 2010 em uma entrevista à Fox News, no programa "60 Minutos", não ter sequer um osso religioso em seu corpo.


Acrescentou que quando ninguém mais acreditar em Deus o mundo será melhor para viver [ver vídeo em inglês abaixo].

Muito longe está o dia em que ninguém mais acreditará em Deus, se é que isso ocorrerá, mas o próprio Roth tornou este mundo um pouco melhor — ou menos pior — ao escrever romances que estão entre os melhores da literatura de todos os tempos.

Philip Milton Roth nasceu em 1933 no dia 19 de março em Nova Jersey, Estados Unidos. É filho de uma família judaica pobre. 

Escreveu 31 romances, destacando-se entre eles “O Complexo de Portnoy”, “Operação Shylock”, “O Teatro de Sabbath”, “A Marca Humana”, “Patrimônio”, “Pastoral Americana”, “Casei com um Comunista”, “O Animal Agonizante”, “Homem Comum”, e “Nêmesis”.

Nathan Zuckerman, o alter-ego do escritor, é o protagonista de nove livros. A maioria dos livros de Roth é semiautobiográfica.

Em um estilo direto e objetivo, o escritor expõe em seus livros uma visão crítica dos Estados Unidos e a hipocrisia das pessoas.

Há anos que Roth está na lista dos escritores que merecem ganhar o Prêmio Nobel. Ele já é um escritor dos mais premiados. Recebeu, por exemplo, duas vezes o National Book Award.

Em uma entrevista em outubro de 2012, Roth reclamou do peso da idade, disse que escrever ficção lhe tornou um fardo e anunciou estar encerrando a carreira de escritor.

Antes, em setembro de 2011, Roth concedeu uma entrevista à Época, que, sem saber da descrença dele, perguntou se ele mantinha culto às tradições do hebraico e aos símbolos religiosos.

O escritor respondeu que não é religioso nem tinha em casa símbolos judaicos. “Fiz meu bar mitzvah aos 13 anos, mas desde então nunca mais entrei em uma sinagoga! Nunca entendi uma só palavra em hebraico que tive de recitar na ocasião e até hoje não sei o que o rabino disse naquele dia.”


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