Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quinta-feira, 9 de março de 2017

Só agora? - Por que nunca foi controlada a influência da Igreja Católica nas eleições?


TSE quer controlar influência das igrejas nas eleições, diz Gilmar Mendes
quarta-feira, 8 de março de 2017 20:07 BRT



Por Lisandra Paraguassu e Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O Tribunal Superior Eleitoral estuda uma cláusula para bloquear o uso do poder econômico e a influência das igrejas nas eleições, disse à Reuters o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.

"Depois da proibição das doações empresariais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), hoje quem tem dinheiro? As igrejas. Além do poder de persuasão. O cidadão reúne 100 mil pessoas num lugar e diz 'meu candidato é esse'. Estamos discutindo para caçar isso", disse o ministro em entrevista.

O ministro afirma que há um uso da religião para influenciar as eleições, contando ainda com os recursos das igrejas, não apenas material, mas a própria estrutura física.

"Outra coisa é fazer com que o próprio fiel doe. Ou pegar o dinheiro da igreja para financiar", afirmou. "Se disser que agora o caminho para o céu passa pela doação de 100 reais, porque eu não vou para o céu?"

De acordo com Gilmar Mendes, há um potencial para abuso de poder econômico de "difícil verificação", e existe a necessidade do TSE agir.

Na Câmara dos Deputados, a bancada evangélica vem crescendo a cada eleição. De acordo com dados do TSE, em 1998, eram 47. Em 2014, foram eleitos 80.

No entanto, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso tem 181 deputados e quatro senadores participantes --que incluem, além dos próprios deputados ligados às igrejas, simpatizantes e outros parlamentares que defendem as mesmas pautas, normalmente bastante conservadoras.

Na população em geral, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os evangélicos representam 22 por cento dos brasileiros.



© Thomson Reuters 2017 All rights reserved.

Nenhum comentário: