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domingo, 19 de agosto de 2012


Asilo concedido pelo Equador a Julian Assange causa indignação
17 agosto 2012
PresseuropDagens Nyheter, The Times

Dagens Nyheter, 17 agosto 2012

A decisão do Presidente equatoriano, Rafael Correa, de conceder asilo a Julian Assange suscita vivas reações da imprensa sueca e britânica. Com efeito, o Reino Unido comprometera-se a extraditar o cofundador do WikiLeaks para a Suécia, onde este é suspeito de violação e agressão sexual. Assange está refugiado na embaixada daquele país sul-americano em Londres, desde 19 de junho, para escapar à extradição, depois de ter esgotado todos os recursos contra o mandato emitido por Estocolmo em 2010.

The Times qualifica de "hipócrita" a oferta de asilo do Equador, dado "o tratamento [reservado] aos jornalistas", sugerindo que a hipótese de revogar o estatuto diplomático da embaixada "não seria um meio proporcional de negociar" com Assange.

Para o diário sueco Dagens Nyheter, é o cúmulo Assange, paladino da transparência, encontrar refúgio num país onde a liberdade de imprensa está ameaçada:

Segundo o último relatório sobre a liberdade de imprensa publicado pela Freedom House, o Equador sofre de uma ‘cultura de assédio aos jornalistas, que resulta em parte da animosidade de Rafael Correa para com os órgãos de comunicação’.

"A Justiça deve poder seguir o seu curso", escreve o Dagens Nyheter, que denuncia a acusação segundo a qual a justiça sueca não garantiria os direitos da defesa. O diário sueco considera que

a imagem muito negativa da justiça sueca, que foi difundida no mundo inteiro, não tem fundamento. A Suécia é um Estado de direito e a investigação sobre Assange segue esse princípio.

O jornal admite no entanto que alguns dos representantes do Governo sueco "deveriam ter agido de maneira mais ponderada". O ministro dos Assuntos Sociais, por exemplo, chamou "filho da mãe" a Julian Assange.

Entretanto, salienta o Dagens Nyheter,

na prática, Assange ficará provavelmente na embaixada, o que quer dizer que a Justiça não segue o seu curso e que os direitos das duas mulheres não foram respeitados.



Fonte: PRESSEUROP

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