A deputada Cecília Merchán disse que
os benefícios são inconstitucionais
A CAEL (Coligação Argentina por um Estado Laico) pediu ao governo de Cristina Kircher que aproveite a sua proposta de reforma do Código Civil e Comercial para acabar com os privilégios da Igreja Católica.
A coligação sugeriu que, para tanto, o governo acabe com artigo do Código Civil que confere à Igreja o status de pessoa jurídica de caráter público.
Tal status garante à Igreja benefícios comparáveis aos concedidos às empresas estatais, como isenção de impostos.
Além disso, a Igreja conta com subsídios para suas escolas e os bispos recebem do governo salário equivalente a R$ 4.400. Somente a religião católica desfruta desses privilégios.
Cecília Merchán (foto), deputada e representante da Coligação por um Estado laico, foi quem apresentou formalmente ao governo o pedido de extinção do artigo 33.
Para ela, os privilégios da Igreja Católica ferem os princípios constitucionais da igualdade e da liberdade de culto, além de representarem gastos que deveriam ser cortados, principalmente neste momento de crise econômica.
O governo ainda não se manifestou sobre a proposta, que, provavelmente, será recusada, tendo em conta a forte influência da Igreja Católica entre os políticos da situação e da oposição.
Ainda assim o fato de os benefícios da Igreja serem colocados em debate público já significa um avanço, com prováveis resultados no futuro.
Com informação do site Kaos en la Red, entre outras fontes.
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