Após perceber que a tatuagem feita por seu filho de 14 anos há quase um ano não era de mentira, uma mulher registrou queixa na polícia, em Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo. Com o boletim de ocorrência, o Ministério Público denunciou o tatuador Fabrício Carlos Augustinho à Justiça, por lesão corporal gravíssima, já que uma lei estadual de 1997 proíbe adolescentes de se tatuarem, mesmo com a autorização dos pais. A imagem escolhida pelo garoto traz o nome da mãe, Eva. A homenagem, no entanto, foi entendida por Eva como pretexto para que o menino pudesse fazer outras tatuagens. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O menino, que pagou R$ 30 pela tatuagem, disse que pretende fazer outras e afirmou que não gostou da atitude da mãe. "Fui porque eu quis", disse ele. A mãe afirmou que o caso dela deve servir de alerta. "Muitos pais acabam deixando para lá. Fui atrás pois sou mãe de três. Se deixo um, os outros vão no mesmo caminho." Segundo o jornal, houve outros casos no interior de São Paulo envolvendo tatuagens em adolescentes. Em 2011, em Barra Bonita, uma mãe foi ao Conselho Tutelar após a filha de 11 anos tatuar uma folha de maconha no braço. Neste caso, os conselheiros fizeram campanha de orientação em estúdios de tatuagem.
Fonte: TERRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário