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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ultraortodoxos insistem em sugar bebês em ritual de circuncisão





Os hassídicos de Nova Iorque alegam 
que sucção oral é orientação divina

A comunidade de judeus ultraortodoxos de Nova Iorque (EUA) está protestando contra a decisão do Conselho Municipal de Saúde de colocar em setembro em votação proposta para que a sucção oral de sangue de bebê durante o ritual de circuncisão só seja feita com autorização por escrito dos pais. 

O conselho quer que os pais assumam a responsabilidade pelo risco de transmissão de herpes por intermédio do contato da boca dos rabinos com o pênis dos bebês. O HSV-1, vírus da herpes, pode ser fatal para bebês, além da possibilidade de causar danos cerebrais. 

Michael Tobman, consultor político que se tornou porta-voz dos ultraortodoxos nessa questão, acusou as autoridades de estarem tentando inibir o metzitzah b'peh (ritual da circuncisão em crianças de oito dias).

Ele afirmou que os religiosos não aceitam qualquer restrição porque se trata de uma tradição divina. Disse que os mohels (rabinos que realizam esse tipo de ritual) estão dispostos a recorrer à desobediência civil, se preciso.

A sucção oral do sangue da circuncisão é praticada principalmente pelos seguidores das seitas hassídicas. No caso dos filhos dos judeus ortodoxos modernos e dos não ortodoxos, a aspiração é feita com um instrumento médico esterilizado. 

Tobman argumentou que a proposta do Conselho de Saúde não se justifica porque os casos de contaminação dos vírus da herpes são desprezíveis. Desde 2005, houve o registro de duas mortes de bebês em Nova Iorque em consequência de metzitzah b'peh. A mais recente foi em 2011, o que levou o conselho a retomar a discussão sobre os riscos da prática.


O prefeito Michael Bloomberg disse que ninguém tem o direito de colocar a vida de uma criança em risco. “Há determinadas práticas que os médicos dizem que não são seguras, e nós não vamos permiti-las.”

Cristopher Hitchens (1948-2011), em seu livro “Deus não é Grande – como a religião envenena tudo” (Ediouro, 304 págs, R$ 52), criticou o metzitzah b'peh pela "sua natureza anti-higiência ou suas associações (sexuais) perturbadoras”.

Com informação do The Jewish Daily.

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