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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA TRABALHADORES EM MINAS DA ÁFRICA DO SUL

Lamentável sob todos os aspectos mais esta demonstração de truculência policial, que se deu na África do Sul, terra em que as pessoas e riquezas naturais são tradicionalmente exploradas por empresas de países estrangeiros, a exemplo do que ocorre no Brasil.
As informações sobre o  número de mineiros mortos  são desencontradas, de 07 a 34 mortos.
Não bastasse o poderio da empresa, complica a situação a existência de dois sindicatos rivais, um deles, fácil presumir, a serviço do empregador, dentro da máxima  "dividir para dominar".
A Polícia alega algo como legítima defesa.

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ÁFRICA DO SUL
| ISTOÉ Online
| 16.Ago.12 - 14:58
| Atualizado em 17.Ago.12 - 08:16


Polícia atira em mineiros em greve; há vários mortos
Do Portal Terra

A polícia antidistúrbios da África do Sul abriu fogo nesta quinta-feira (16) contra milhares de mineiros em greve e que estavam armados de facões e lanças na mina de platina da Lonmin, em Marikana, matando vários homens. Foi a ação mais letal em uma semana de greve com violência.
Segundo a agência sul-africana de notícias Sapa, um de seus repórteres contou 18 mortos estendidos num acampamento na área da mina. A polícia não confirmou nenhuma cifra de mortos. Não ficou claro se houve disparos contra os policiais. As fotos da Reuters mostram bastões e lanças ao lado dos corpos.

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ATUALIZAÇÃO:


Ministro confirma 30 mineiros mortos pela polícia na África do Sul
Presidente sul-africano, Jacob Zuma, se declarou comovido e consternado pela "violência sem sentido"


EFE | 17/08/2012 04:08:21



Pelo menos 30 mineiros que se manifestavam em uma mina na África do Sul morreram nesta quinta-feira por disparos das forças de segurança , confirmou hoje o ministro da Polícia sul-africano, Nathi Mthethwa.

Mthethwa declarou à emissora "Talk Radio 702" que também há "muitos" feridos na mina de platina da empresa Lonmin em Marikana, a 100 quilômetros de Johanesburgo, onde os agentes abriram fogo contra mineiros armados com machetes e paus.

"A Polícia fez tudo o que pôde, mas os mineiros disseram que não deixariam o local e que estavam dispostos a lutar", comentou o ministro sobre um incidente que causou comoção na África do Sul e evocou a violência do "apartheid".

Em comunicado oficial, o presidente sul-africano, Jacob Zuma, se declarou "comovido e consternado por esta violência sem sentido". "Acreditamos que há espaço suficiente em nossa ordem democrática para resolver qualquer disputa mediante o diálogo, sem violência e sem descumprir a lei", acrescentou Zuma.


Os distúrbios nesta mina começaram na sexta-feira passada e, antes da tragédia desta quinta, já haviam falecido dez pessoas em incidentes violentos entre os próprios manifestantes e em confrontos dos mineiros com as forças de segurança.

O conflito começou pela disputa entre dois sindicatos rivais, a majoritária Associação de Trabalhadores da Mineração e Construção (AMCU) e a União Nacional de Mineiros (NUM), iniciada há uma semana, logo após a declaração de uma greve.

A Polícia desdobrou desde então um amplo dispositivo para conter os manifestantes, que a imprensa sul-africana calculou em cerca de três mil pessoas. 

Fonte: ULTIMO SEGUNDO IG

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ATUALIZAÇÃO II


Sudáfrica reconoce 34 muertos y 78 heridos en el conflicto minero

La policía afirma que intentó, sin éxito, dispersar a los trabajadores con gas lacrimógeno y que los agentes dispararon en defensa propia.




Los mineros en huelga el pasado jueves. / AFP

La policía de Sudáfrica ha afirmado este viernes que fueron 34 los mineros que fallecieron el jueves por disparos de la policía en el conflicto por la huelga de los trabajadores de la mina de platino de Marikana, que además causó heridas a otros 78. En una rueda de prensa en esa localidad, ubicada a unos 100 kilómetros de Johannesburgo, la policía señaló que intentó, sin éxito, dispersar a los trabajadores con gas lacrimógeno y que los agentes dispararon en su propia defensa.

La más sangrienta operación de seguridad desde el fin del apartheid ha sido un duro golpe emocional para la sociedad en Sudáfrica, donde los ciudadanos y la prensa han puesto en duda los cambios del período post-apartheid.

Los titulares de los periódicos este jueves hablan de “matanza” y de “campo de la muerte”, con imágenes que muestran a policías blancos y negros armados que caminan tranquilamente entre los cadáveres de los mineros. Las imágenes traen a la memoria el pasado racista de Sudáfrica.

Los agentes trataron de desalojar a unos 3.000 mineros que estaban armados con palos y machetes en una colina cercana a la mina de platino de la empresa Lonmin, con sede central en Londres.

Una emisora de radio local vinculó el incidente del jueves con la matanza de la localidad de Sharpeville en 1960, cuando la policía del apartheid abrió fuego sobre una multitud de manifestantes negros y mató a más de 50.

En un editorial de su portada, el periódico Sowetan, que debe su nombre al distrito negro más gránde de Sudáfrica, se pregunta si algo ha cambiado desde 1994, cuando la llegada de Nelson Mandela al Gobierno puso fin a tres siglos de dominio blanco. "Esto ha pasado antes en este país cuando el régimen del apartheid trataba a los ciudadanos negros como objetos... Esto continúa de una forma diferente", añade.

En la madrugada de este viernes, cientos de policías patrullaban la zona de la mina, que esta semana debió cerrar por una guerra sindical que el jueves terminó en un baño de sangre con la intervención policial. Hasta ese día, el conflicto había causado la muerte de 10 personas, incluidos dos policías.

Aunque los mineros en huelga demandan aumentos salariales, en la raíz del conflicto está la rivalidad entre dos sindicatos. La Asociación de Mineros y Trabajadores de la Construcción (Association of Mineworkers and Construction Union, AMCU, en inglés), un sindicato nuevo que representa a la mayoría de los mineros que están protestando, es percibido como una amenaza al dominio de 25 años del Sindicato Nacional de Mineros de Sudáfrica, afín al afín al Congreso Nacional Africano (CNA), el partido que gobierna sudáfrica desde 1994.

Fonte: EL PAIS (Espanha)


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