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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Procuradoria recomenda retirar vídeos do YouTube que atacam igrejas


Este post foi publicado em Crentes no lance em 26 de fevereiro de 2014 por Cristina Danuta.


Publicado na Folha de S.Paulo

O Ministério Público Federal no Rio expediu recomendação para que o Google do Brasil retire do YouTube 15 vídeos com mensagens que, segundo a procuradoria federal, promovem a discriminação e a intolerância a religiões de matrizes africanas.

Segundo nota divulgada pelo MPF no Rio, o Google tem dez dias para enviar relatório com as providências adotadas para o cumprimento da recomendação. O pedido partiu de denúncia da Associação Nacional de Mídia Afro à Procuradoria-Regional de Direitos Humanos do MPF. Foi instaurado procedimento administrativo para apurar o assunto.

De acordo com decisão do MPF que embasou a recomendação, “a liberdade de manifestação do pensamento não é um escudo para acobertar violações de direitos humanos”. O MPF entende que cabe ao Estado organizar o espaço onde ocorrer essas manifestações, “de modo que sejam ponderados e harmonizados os direitos de quem se manifesta com aqueles de quem eventualmente seja agredido pelo abuso das liberdades públicas”.

A maior parte dos vídeos constantes da lista em que o MPF entendeu haver irregularidades é pastores e fiéis de igrejas evangélicas atacando religiões como candomblé e umbanda. Entre os títulos estão: “bispo Macedo entrevista o ex-pai de santo que o desafiou”; “entrevista com encosto – demônio na criança sexta-feira forte”; “ex-macumbeiro, hoje liberto pelo poder de Deus parte 1″; “Ex-mãe de santo Sara Capeta – Testemunho”.

“Para dar vazão a pregações, seus autores e divulgadores descambam para a demonização de símbolos, ritos e liturgias de outras religiões, vinculando-as, distorcidamente, a problemas de saúde, vícios, crimes praticados, atacando frontalmente a consciência religiosa de milhões de pessoas”, disse por meio de nota o procurador-regional dos Direitos do Cidadão, Jaime Mitropoulos.

Fonte: PAVABLOG

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