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sexta-feira, 19 de maio de 2017

DECISÃO JUDICIOSA ou JUDICIÁRIO ACOVARDADO? - Juíza solta quadrilha presa com armamento em Florianópolis, mas promotor recorre

A prisão ocorreu no dia 19 de abril, mas na audiência de instrução e julgamento desta quarta-feira (17) a juíza Ana Luisa Schmidt Ramos , disse que a PM não tinha ordem judicial para entrar na casa

COLOMBO DE SOUZA, FLORIANÓPOLIS 
18/05/2017 21H04 - ATUALIZADO EM 18/05/2017 ÀS 21H04



Quadrilha ligada ao tráfico de drogas foi capturada com forte armamento - Polícia Militar/Divulgação/ND


A decisão da juíza da 4ª Vara Criminal de Florianópolis, Ana Luisa Schmidt Ramos, de mandar soltar uma quadrilha ligada ao tráfico de drogas, que foi capturada com fuzis, submetralhadora e pistolas - totalizando 14 armas de calibre restrito -, surpreendeu o promotor Geovani Werner Tramontin, que tenta revogar a decisão. As prisões feitas pela Polícia Militar ocorreram durante o policiamento ostensivo na Vila União, na noite de 19 de abril, onde recentemente havia ocorrido uma chacina.

Durante a audiência de instrução e julgamento realizada na última quarta-feira (17), a juíza sentenciou que os soldados não tinham ordem judicial para entrar na casa onde estavam as armas e mais de 500 munições, e mandou soltar os presos.

Na época dos fatos, os policiais haviam recebido denúncia de que haveria uma vingança pela chacina e realizaram um patrulhamento na área para tentar apreender o armamento e evitar mais um confronto entre as facções, a paulista PCC (Primeiro Comando da Capital) e a catarinense PGC (Primeiro Grupo Catarinense). Os quatro mortos pertenciam ao PCC.

Na opinião do promotor Geovani, os quatro estavam em situação de flagrante. “Os policiais perseguiram um suspeito à noite, com a mão na cintura, que teria feito menção em pegar uma arma. Esta pessoa correu para dentro de uma casa e os PMs entraram junto. Sobre a mesa estavam o armamento e a munição”, lembrou.

Geovani ainda ressaltou que na ocasião os quatro foram autuados na Central de Polícia da Agronômica e, no dia seguinte, o juiz de plantão, na audiência de custódia, homologou o flagrante. Inconformado com a interpretação da colega, o promotor tenta cassar a decisão que libertou a quadrilha e requer a prisão preventiva dos acusados.

Fonte: Notícias do Dia

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