Com o sabor adocicado, trufado e de coloração preta, o ingrediente tornou-se uma iguaria gastronômica que vem ganhando espaço entre os amantes da culinária saudável
DESIRÊE GALVÃO
16/12/2017 - 08h02 - Atualizado 18/12/2017 08h48
DESIRÊE GALVÃO
16/12/2017 - 08h02 - Atualizado 18/12/2017 08h48
O alho negro é o resultado de maturação do alho roxo (normal). Ele adquire sabor trufado, adocicado e de coloração preta (Foto: Patricia Stavis/ÉPOCA)
É em uma colônia japonesa em Guatapará, em São Paulo, que o alho negro do Sítio é produzido. Com o sabor adocicado, trufado e de coloração preta, popular no Japão, o ingrediente tornou-se uma iguaria gastronômica, que vem se popularizando entre os amantes da culinária saudável. O alho comum é conhecido como um campeão em polifenol [que tem anti-inflamatório, anticancerígeno e antioxidante]. Os produtores do alho negro afirmam que, durante o processo de enegrecimento do alimento, essa substância é potencializada em até dez vezes.
A família de Fernando Kondo trabalha com a produção de alho roxo desde 1982. Mas, em 2010, só após o alho ganhar fama mundial em um programa de televisão dos Estados Unidos sobre alimentos supernutritivos é que os descendentes japoneses passaram a fabricar e comercializar a iguaria. Com o passar dos anos, as técnicas de maturação do alho foram desenvolvidas e a empresa já oferece, além do alho negro, derivados como a geleia, molho, mostarda dijon, ghee [um tipo de manteiga saudável], pimenta e o azeite.
É em uma colônia japonesa em Guatapará, em São Paulo, que o alho negro do Sítio é produzido. Com o sabor adocicado, trufado e de coloração preta, popular no Japão, o ingrediente tornou-se uma iguaria gastronômica, que vem se popularizando entre os amantes da culinária saudável. O alho comum é conhecido como um campeão em polifenol [que tem anti-inflamatório, anticancerígeno e antioxidante]. Os produtores do alho negro afirmam que, durante o processo de enegrecimento do alimento, essa substância é potencializada em até dez vezes.
A família de Fernando Kondo trabalha com a produção de alho roxo desde 1982. Mas, em 2010, só após o alho ganhar fama mundial em um programa de televisão dos Estados Unidos sobre alimentos supernutritivos é que os descendentes japoneses passaram a fabricar e comercializar a iguaria. Com o passar dos anos, as técnicas de maturação do alho foram desenvolvidas e a empresa já oferece, além do alho negro, derivados como a geleia, molho, mostarda dijon, ghee [um tipo de manteiga saudável], pimenta e o azeite.
O Alho Negro do Sítio oferece, além do alho negro, os derivados como a geleia, molho, mostarda dijon, ghee [um tipo de manteiga saudável], pimenta e azeite (Foto: Patricia Stavis/ÉPOCA)
Os pais de Fernando, Shiro Kondo e Sayoko Kondo, são imigrantes japoneses que vieram para o Brasil em 1967. Ao chegar, logo se mudaram para a colônia japonesa de Guatapará, que fica a 50 quilômetros de Ribeirão Preto, em São Paulo. “Somos agricultores familiares desde sempre. Primeiro, meu pai começou a fermentar o alho e dar de presente aos amigos no bairro da Liberdade, na capital paulista”, conta. Ao observar uma oportunidade de negócio, Fernando abandonou o emprego e criou a marca Alho Negro do Sítio.
Fernando Kondo explica que o ingrediente é feito por meio de um processo de maturação do alho roxo, que é o mais comum. Os bulbos de alho são deixados em um forno durante 20 dias, com alta umidade e temperatura de 65 a 85 graus célsius. Os pais de Fernando começaram a cultivar alho roxo em Guatapará em 1982. “Para manter a produtividade da terra durante 35 anos, utilizamos as principais práticas sustentáveis, como a rotação de cultura, a compostagem, adubação verde, cobertura morta entre outras práticas”, explica Fernando.
A produção sustentável de alimentos bons para você e para o planeta foi o tema do Festival Origem, que aconteceu entre os dias 1º e 3 de dezembro em São Paulo. O evento foi organizado pelas marcas ÉPOCA, Globo Rural e Casa e Jardim. Durante o festival, alimentos com boas origens foram apresentados em palestras, oficinas de culinária, exposição de produtores e praça de alimentação.
Os pais de Fernando, Shiro Kondo e Sayoko Kondo, são imigrantes japoneses que vieram para o Brasil em 1967. Ao chegar, logo se mudaram para a colônia japonesa de Guatapará, que fica a 50 quilômetros de Ribeirão Preto, em São Paulo. “Somos agricultores familiares desde sempre. Primeiro, meu pai começou a fermentar o alho e dar de presente aos amigos no bairro da Liberdade, na capital paulista”, conta. Ao observar uma oportunidade de negócio, Fernando abandonou o emprego e criou a marca Alho Negro do Sítio.
Fernando Kondo explica que o ingrediente é feito por meio de um processo de maturação do alho roxo, que é o mais comum. Os bulbos de alho são deixados em um forno durante 20 dias, com alta umidade e temperatura de 65 a 85 graus célsius. Os pais de Fernando começaram a cultivar alho roxo em Guatapará em 1982. “Para manter a produtividade da terra durante 35 anos, utilizamos as principais práticas sustentáveis, como a rotação de cultura, a compostagem, adubação verde, cobertura morta entre outras práticas”, explica Fernando.
A produção sustentável de alimentos bons para você e para o planeta foi o tema do Festival Origem, que aconteceu entre os dias 1º e 3 de dezembro em São Paulo. O evento foi organizado pelas marcas ÉPOCA, Globo Rural e Casa e Jardim. Durante o festival, alimentos com boas origens foram apresentados em palestras, oficinas de culinária, exposição de produtores e praça de alimentação.
Fonte: http://epoca.globo.com
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