Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

"No más indio manso, indio sonso!»


 Este era o grito dos huachus, precursores dos gaúchos, nos idos de 1811, liderados por JOSÉ JERVÁSIO ARTIGAS (segundo Vicente Rossi - El gaucho), que defendiam a liberdade e seus direitos naturais contra o invasor europeu. 
Hoje, concentrados em reservas, os íncolas brasileiros vêm sendo sistematicamente massacrados, após a nefasta obra de pacificação e subordinação empreendida pelos padres de diversas companhias e congregações católicas, os quais minaram a resistência dos "amerídios", pacificando-os e reduzindo-os a gente sem coragem de defender-se, mesmo quando violentamente atacada, como está a acontecer no Maranhão, mormente depois que o governo Bolsonaro/Mourão (que nunca negaram sua aversão pelos povos da selva brasileira, nem pelos negros), faz vista grossa ao verdadeiro genocídio que se continua a perpetuar. 
As lideranças indígenas precisam armar seus povos e exercer o direito à legítima defesa contra invasores inescrupulosos, grileiros impiedosos e os poderes "brancos" que apoiam tais malfeitores. Corram com padres, missionários, evangélicos (a mais nova corja conquistadora e exploradora que os acomete), livrem-se de tutelas hipócritas, ajam por conta própria. Deixem de ser "guardiões (desarmados) da floresta" e passem a ser, antes de tudo, vigilantes dos próprios direitos (mormente do direito natural à vida) e interesses.
Quando um conflito sério for estabelecido, com mortes de ambos os lados (e não só de integrantes dos povos ancestrais) aí a "justiça" criará a necessária vergonha, responsabilizando os rascistas do governo atual e passará a reprimir os abusos de grileiros, fazendeiros e pecuaristas desumanos.  



Nenhum comentário: