Quando historiadores de Santa Catarina reportam-se aos íncolas aqui encontrados pelos primeiros visitantes, reportam-se, sobretudo, aos Carijós.
Mas um dos primeiros a se preocupar com a nossa história, PAULO JOSÉ MIGUEL DE BRITO (Memória Política sobre a capitania de Santa Catarina, escrita no RJ, no ano de 1816 e publicada em 1829, em Lisboa) reportou-se aos autóctones ilhéus, referiu: No tempo do descobrimento ao Brasil, todo o territorio, que hoje fórma a Capitania de Santa Catharina, era habitado por duas nações Indígenas, denominadas; huma Carijós (*), e a outra Tapuias.(ps . 6 e 7). (português da época)
Pois bem: Acrescenta o mesmo historiador que os Carijós confinavão pelo norte com a nação dos Goianazes, e pelo sul com a referida dos Tapuias, a qual habitava do Rio dos Patos para o sul até ao Paraná-gu-assú. (português da época)
O mesmo BRITO preocupou-se em esclarecer onde se situava o Rio dos Patos, escrevendo: Querem alguns Escriptores, que o rio dos Patos fosse o que hoje se chama Rio Grande, o qual communica com o mar pelo porto de S. Pedro; porêm não he desta opinião o Padre Simão de VasconceIlos, Chronista da Companhia de Jesus, que descrevendo os rios da costa desde Cabo Frio para o sul, se explica como se segue: "... o outro rio he dos Patos, está em altura de 28 gráos, e he mui caudaloso. Tem por fronteira á sua barra a Ilha de Santa Catharina..••• "No Plano Hydrographico desta Ilha, que M. Frezier ajuntou á descripção da viagem já citada, designa tambem com o nome de rio dos Patos aquelle mesmo, de que falla o sobredito Chronista, hoje conhecido na Capitania como rio de Embaú". (português da época)
Parana-gua-assú era o nome indígena do curso d'água atualmente conhecido como Rio da Prata, segundo o mesmo BRITO. Então, os Carijós ocupavam o território até o Rio do Embaú (Palhoça, logo após o Morro dos Cavalos), enquanto os Tapuias, dali para o sul, até a Argentina.
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(*) Na verdade, segundo a obra de BRITO, a nação era denominada CARRIJÓS e não Carijós.
O mesmo BRITO preocupou-se em esclarecer onde se situava o Rio dos Patos, escrevendo: Querem alguns Escriptores, que o rio dos Patos fosse o que hoje se chama Rio Grande, o qual communica com o mar pelo porto de S. Pedro; porêm não he desta opinião o Padre Simão de VasconceIlos, Chronista da Companhia de Jesus, que descrevendo os rios da costa desde Cabo Frio para o sul, se explica como se segue: "... o outro rio he dos Patos, está em altura de 28 gráos, e he mui caudaloso. Tem por fronteira á sua barra a Ilha de Santa Catharina..••• "No Plano Hydrographico desta Ilha, que M. Frezier ajuntou á descripção da viagem já citada, designa tambem com o nome de rio dos Patos aquelle mesmo, de que falla o sobredito Chronista, hoje conhecido na Capitania como rio de Embaú". (português da época)
Parana-gua-assú era o nome indígena do curso d'água atualmente conhecido como Rio da Prata, segundo o mesmo BRITO. Então, os Carijós ocupavam o território até o Rio do Embaú (Palhoça, logo após o Morro dos Cavalos), enquanto os Tapuias, dali para o sul, até a Argentina.
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(*) Na verdade, segundo a obra de BRITO, a nação era denominada CARRIJÓS e não Carijós.
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