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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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sábado, 17 de outubro de 2009

Fé em Deus/Medo do diabo/Crença em políticos

Ter fé em "deus", ou medo do "diabo', ou crer que o "Papa" é infalível, é o mesmo que acreditar que viu chifre em cabeça da cavalo, ou um sapo voando.

Acreditar no impossível, dar crédito a notícias de que um santo de barro ou gesso chorou ou verteu sangue, é de tamanha ingenuidade, que só um despossuído do menor bom-senso pode admitir.

Dar Crédito ao dogma de que Maria, suposta mãe de Jesus, concebeu virgem, do "Espírito Santo", quando a ciência, há muito tempo, revelou o mecanismo da concepção, nos seus mínimos detalhes, é compactuar com uma fantasia sem pé nem cabeça, ou seja, é querer enganar-se a si mesmo.

E, no entanto tem gente que consegue convencer-se de tais embustes, seja por alguma carência irrevelada, seja, por uma carga de "pecados" (assim entendidos os males praticados a terceiros) muito grande, seja por má-fé enrustida e fingimento, vendo nisto, os últimos, oportunidade para tirar proveito dos descerebrados.

Assim, convido os meus leitores que acreditam, por comodismo, ou medo de admitir que não têm fé, que façam um exame de consciência e disponham-se, corajosamente, a proclamar, alto e bom som: Eu não acredito em baboseiras pregadas por padres, pastores, pais-de-santos, missionários, mulás, rabinos e quejandos, essa corja de falsários, que se aproveitam dos temores humanos ao desconhecido, para viverem, nababescamente, com dinheiro havido dos incautos!

Dêm um basta aos embusteiros, safardanas.

Se deuses existissem, igrejas, sinagogas, mesquitas, terreiros de umbanda, centros espíritas e outros templos não precisariam de pára-raios, extintores de incêndio, nem mesmo de telhado, porque ele protegeria seus fiéis.

O diabo, ao seu turno, está dentro de cada um que resolve levar uma vida de safadezas, iludindo e explorando os outros, abusando de crianças e maltratando idosos, tirando proveito financeiro dos menos avisados, maltratando ou matando animais inocentes, abusando do poder de que foram investidos pelo Estado para maltratar (quase que eu usei o disciminatório verbo "judiar") de presos, culpados ou inocentes, para lavrar sentenças injustas, prejudicando indenvidamente uma das partes em litígio, enfim, praticando maldades que um ser humano de boa índole não teria coragem sequer de pensar em fazer.

O pior de tudo é o que ocorre com os chamados poderes constituídos, que reprimem o estelionato, mas, em nome da "liberdade religiosa", permitem que as pessoas desprovidas de um mínimo de massa encefálica, sejam vítimas da enganação engendrada por essa malta de padres, pastores, missionários, pais-de-santos, mulás, rabinos e semelhantes criminosos. Sim, criminosos, porque não há palavra mais adequada para referir os pregadores dos mais diversos credos.

Quem se vale da ingenuidade ou carências alheias para tirar proveito, inclusive de natureza financeira, não passa de bandido da pior espécie, que o Estado, ao invés de apadrinhar, falando em liberdade religiosa, devia coibir violentamente, ouso dizer, até com penas corporais bastante graves.

Essa súcia de violadores da consciência alheia não merece sorte melhor. Precisa ser contida, urgentemente. Se isto não acontece, é porque está aliada, historicamente, a outro bando de delinquentes, que são os políticos de carreira, igualmente estelionatários, prometendo e não cumprindo, costumeiramente, nada daquilo com que acena para seus futuros eleitores, com a conivência de magistrados lenientes.

Aliás, o Estado, enquanto organização política, é um blefe: basta que se atente para a qualidade do que dá em troca, quando dá, dos tributos recolhidos, coercitivamente, dos cidadãos.

Algum dos leitores consegue afirmar que os serviços públicos brasileiros e de outros tantos países, são eficientes e de qualidade?

Pois a eficiência é um princípio de destaque da administração pública.

Quando candidatos, o que os políticos mais fazem é prometer que, se assumirem a administração pública, ou o poder legislativo, promoverão o bem público de modo muito eficiente.

Qual o que! Acredite quem quiser!

O mesmo ocorre com padres, pastores, etc... Prometem o céu (que não existe) ou ameaçam com o inferno (outra enganação) e vão levando a vida às custas dos idiotas que acham impossível não ter fé ou não temer aos supostos castigos com que acenam os intermediários das entidades divinas ou maléficas.

Que dó eu sinto desses pobres de espírito que se deixam levar por tais safadezas.

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