29/10/09 - 10h00 - Atualizado em 29/10/09 - 10h00
Americano que jogou fezes em advogado e jurados no tribunal é condenado
Weusi McGowan levou saco de fezes para julgamento em janeiro.
Nesta semana, juiz ordenou que ele pague uma nova pasta para jurado.
Weusi McGowan, de 38 anos, foi condenado a 31 anos e 4 meses de prisão. (Foto: Divulgação)
Um norte-americano que jogou fezes no próprio advogado e nos jurados durante julgamento em um tribunal de San Diego (EUA) foi condenado a 31 anos e 4 meses de prisão na segunda-feira, de acordo com reportagem da emissora de TV "10 News".
Acusado de sequestro e assalto, Weusi McGowan, de 38 anos, também foi condenado pela agressão, ocorrida em janeiro deste ano.
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Na ocasião, McGowan havia levado um saco de fezes para o tribunal. O promotor Christopher Lawson disse que o réu estava irritado porque o juiz Jeffrey Fraser se recusou a trocar o defensor público Jeffrey Martin. Após o incidente, o juiz aumentou o valor da fiança do réu, de US$ 250 mil para US$ 1 milhão.
No novo julgamento, nesta semana, o juiz Frank Brown o ordenou ainda, a pagar US$ 129 a um dos jurados, cuja pasta ficou inutilizável depois de atingida pelas fezes.
http://g1.globo.com
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28/10/09 - 14h46 - Atualizado em 28/10/09 - 16h02
Aposentada morre e família espera três dias pela 'ressurreição' na Paraíba
Aposentada, antes de morrer, pediu que seu corpo não fosse mexido.
Funcionário de cemitério disse que corpo não enrijeceu em 72 horas.
Glauco Araújo Do G1, em São Paulo
Ivaneide foi sepultada três dias após sua morte (Foto: Rafaela Tabosa/D.A Press)
A aposentada Ivaneide Barbosa do Nascimento, 66 anos, morreu no sábado (24), mas só foi sepultada nesta terça-feira (27), em João Pessoa. Segundo familiares e amigos, a demora teria sido um pedido feito por ela em seu leito de morte. Irmã Neide, como era conhecida na capital paraibana, oferecia consultas espirituais para a comunidade e algumas pessoas chegaram a imaginar que ela pudesse ressuscitar.
A casa onde ela morava virou atração para curiosos durante os três dias que o corpo da aposentada ficou no local. Irmã Neide foi sepultada na tarde desta terça-feira no Cemitério Parque das Acácias.
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“Havia uma expectativa de que ela ressuscitaria após três dias. Não posso dizer que cheguei a acreditar nisso, mas oramos muito e pagamos para ver. Passado o período, tivemos de providenciar o sepultamento”, disse Eudmarco Medeiro de Farias, 33 anos, secretário e amigo da família.
Carlos Antonio da Silva, 52 anos, que preparou o corpo da aposentada para o sepultamento, disse que nunca viu algo parecido. “Em dez anos de profissão no cemitério, nunca vi um corpo não enrijecer, não exalar odores e não inchar em 72 horas. Parecia que ela tinha acabado de morrer.”
Farias disse ainda que Irmã Neide, fez um último pedido instantes antes de morrer. “Ela falou para a funcionária que trabalha na casa dela para que a hora dela estava chegando e que não era para mexer no corpo dela durante três dias. Ela pediu que não fosse sepultada neste período.”
Segundo ele, os parentes da aposentada, que estão divididos em vários países e estados brasileiros, teriam tempo para vê-la antes do sepultamento. “Parecia que ela queria estar bem para se despedir da família. Todos consideram que ocorreu um milagre. Parecia que ela estava dormindo, apenas descansando”, disse Farias.
Assim como foi intensa a movimentação de curiosos na casa da aposentada desde sábado, o velório de Irmã Neide também atraiu muitas pessoas. Apesar disso, familiares e amigos não acreditam que a casa onde ela viveu se transforme em local de peregrinação.
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Aluna é vítima de assédio em massa
Ela foi acuada em universidade em São Paulo por um grupo de estudantes por causa do vestido que usava
Ana Bizzotto
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Uma estudante do 1º ano de Turismo do período noturno do câmpus ABC da Universidade Bandeirantes de São Paulo (Uniban), em São Bernardo do Campo, foi xingada e acuada por um grupo expressivo de estudantes no prédio onde estuda por causa do comprimento do vestido que usava. O fato ocorreu no dia 22 e ganhou repercussão nesta semana pelo YouTube, onde foram publicados vídeos que registraram o episódio. O conteúdo foi retirado a pedido da universidade.
Segundo as cenas e os depoimentos de presentes, o tumulto começou quando a aluna subia por uma rampa até o terceiro andar e os alunos começaram a gritar. Ela ficou trancada em uma sala e, com a ajuda de um professor e colegas, chamou a polícia, que a escoltou até a saída da universidade. A estudante, de 20 anos, pediu para que seu nome não fosse divulgado.
"Costumo usar vestidos curtos e calças apertadas, assim como outras meninas. Naquele dia, tinha pegado ônibus, andado na rua e ninguém disse nada", contou a estudante. "Eles estavam possuídos, fiquei com muito medo", relatou.
A Uniban, em nota, disse que instaurou sindicância. "Alunos, professores, seguranças e também a aluna estão sendo ouvidos individualmente", informou. A universidade "pretende aplicar medidas disciplinares aos causadores do tumulto, conforme o regimento interno".
O comandante da 2ª Companhia do 6º Batalhão da PM, capitão Cotta, informou que a polícia foi chamada porque a estudante "estava sendo impedida de sair da sala". Quando os policiais chegaram, a aluna já estava com um jaleco branco que tampava a roupa que usava. "Ela não quis registrar boletim de ocorrência nem ir à delegacia, só queria ser acompanhada até sua casa. A Uniban também não solicitou ocorrência."
"Ela veio com um vestidinho rosa da pesada, daqueles que se usa com calça legging, só que sem a calça", disse o estudante de Matemática Pedro Adair, de 23 anos. "Os três andares da faculdade subiram atrás dela. O pessoal parecia estar no tempo das cavernas, só faltou arrastá-la pelos cabelos", completou Pedro, que considera que o episódio foi uma "brincadeira que passou dos limites".
Uma estudante de Pedagogia que se identificou como Simone estava no prédio na hora. "Eles ficaram gritando "puta" para ela. Fui lá ver também e até tomei spray de pimenta que a polícia jogou", contou.
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Especialistas ouvidos pela reportagem disseram que, se tivesse ficado nua, a estudante poderia ter cometido crime de atentado ao pudor. "Mas nada justifica a reação exagerada. Isso retrata violência de gênero, culpar a mulher pela agressão", afirma a coordenadora executiva da ONG Rede Mulher de Educação, Vera Vieira.
De acordo com Charles Martins, assessor de educação da ONG Plan Brasil, que estuda a violência nas escolas do país, "ainda que a estudante tenha quebrado padrões de conduta, não pode ser aceitável a agressão como resposta".
O episódio motivou a criação de fóruns na internet. Entre comentários, pessoas dizem que a aluna foi vítima de intolerância.
Alunos relataram ainda que no início do ano uma outra confusão aconteceu no mesmo câmpus. Uma aluna teria sido agredida por não ter aceitado participar de um protesto contra a mudança nas avaliação da universidade.
http://www.estadao.com.br/
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