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domingo, 25 de outubro de 2009

Hosmany Ramos

Estou relendo o autor em destaque no título (obra "Pavilhão Nove") e nele achei um trecho interessante:

Conto "Correndo atrás do Vento":

Não existe diferença entre bandidos explícitos e implícitos. Por acaso, aqueles que se locupletam com comissões misteriosas, concorrências fraudulentas, armam arapucas de enriquecimento e praticam atos ilícitos através da corrupção não são também bandidos?
O País atravessa uma perda total de valores morais. E isto vem de cima: são os governos corruptos, o País dando calote na dívida externa, a imprensa alardeando os feitos de ladrões legais e bicheiros. Vivemos uma atmosfera de dissolução dos costumes e perda de valores morais. O governo loteando cargos, os trens-da-alegria às claras. Acabou a compostura. A crise é total. Crise de valores, crise social, todos lutando contra todos, sem o Estado para proteger a sociedade. Vive-se tipo "cada um pra si, e nem Deus por todos".
A sociedade de desigualdades pune as pessoas com a miséria e a desesperança; onde o rico é ladrão e obteve o dinheiro do cambalacho, corrupção, capitalismo selvagem, tráfico de influências, concluio com o colarinho branco e propinagem . Então, os bandidos raçudos, diante dessa sociedade de farsantes e larápios legais, se questionam: então eu vou trabalhar, enquanto outros vão roubar? Eu, não; eu vou me tornar bandido também!".
(...)

Será que você identifica alguma semelhança com a situação atual?

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