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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Lugo abandona discurso pacifista e incita escrachos contra "golpistas"

Cá entre nós: Lugo, bispo da Igreja Católica, não tem moral para falar contra as "transnacionais", isto porque a ICAR é a mais poderosa delas, havendo quem afirme que seu patrimônio supera o somatório das cinco outras maiores.
Ao se utilizar da expressão "marco negro" Lugo se valeu de expressão de cunho discriminatório, como tantas outras que vinculam o ruim ao negro.

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Entre as críticas feitas ao atual governo, Lugo disse que seu país "não está à venda, nem se aluga às transnacionais"

O ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, derrubado após um julgamento político em junho, subiu o tom de seus discursos, até caracterizados pela orientação pacifista. Mencionando um incidente registrado nesta quarta-feira (15/08) quando o atual presidente Federico Franco foi ‘escrachado’ por manifestantes durante um ato pelo aniversário da cidade de Assunção, Lugo afirmou que “os golpistas merecem isso e muito mais”.


Luciana Taddeo/Opera Mundi


O ex-presidente Fernando Lugo classificou seu impeachment como “um marco negro” da história política paraguaia

A frase foi dita em um discurso realizado pelo ex-presidente em um festival de encerramento do Fórum Social realizado pelo movimento “Paraguai Resiste”. Após a apresentação de músicos paraguaios, onde se cantou inclusive a versão em espanhol da canção “Ideologia”, de Cazuza, os organizadores do evento entregaram a lugo uma ata com as conclusões e objetivos de luta definidos nas mesas de discussão do fórum.




Após repetir uma frase cantada em uníssono pelo público presente, “Unidade para Triunfar”, Lugo afirmou que quem chegará ao poder, em abril de 2003, “não serão os golpistas, que não têm tranquilidade para viver nem para transitar tranquilamente por nossas ruas. A consciência cidadã paraguaia está os ‘escrachando’ por que eles merecem isso e muito mais”, disse.




Algumas horas antes, o atual presidente, Federico Franco foi abordado por pelo menos 40 manifestantes durante um ato pela comemoração do aniversário de 475 anos da capital paraguaia. Após ser vaiado e chamado de “golpista”, o presidente teve que se esconder no interior do o Lido Bar, um tradicional restaurante próximo ao monumento, para fugir dos manifestantes, que continuaram reunidos para protestar contra o vice-presidente que acabou assumindo o gabinete executivo do Palácio de los López após a destituição parlamentar do antigo governo.



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Lugo classificou seu impeachment como “um marco negro” da história política paraguaia, quando “a oligarquia truncou o processo democrático”. Citando que nesta quarta, quando seu mandato cumpriria quatro anos, disse “renovar” seu “compromisso de trabalhar com a pátria de todos e de todas, com a mesma ilusão, com a mesma esperança, com a mesma força e a mesma intensidade”. Quando o ex-presidente subiu no palco, os presentes cantaram a frase “Lugo, amigo, o povo está contigo”.




Entre as críticas feitas ao atual governo, Lugo disse que seu país “não está à venda, nem se aluga às transnacionais e à oligarquia paraguaia que se associa contra o povo, que levanta a cabeça e começa a pensar por si mesma e a expressar seu pensamento claro, nítido, limpo, de querer um futuro muito melhor do que o que nos foi negado no passado”. “Não vamos renunciar a continuar construindo juntos o país que merecemos”, afirmou.




Entre as metas estabelecidas pelas organizações participantes do Fórum Social realizado deste a última terça-feira (15/08), está a mobilização e resistência popular “contra o golpe”, denúncia de injustiças, trabalho conjunto, reivindicação dos direitos dos povos originários e da reforma agrária integral, extensão das discussões do fórum a todas as cidades do país, “vigilância e controle da política do governo golpista” e recuperar o poder popular com “autoridades legítimas”.


Fonte: OPERA MUNDI

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