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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

TIM admite “desconforto” aos clientes do PR e diz que “problema é pontual”



Empresa nega falta de investimentos e afirma que instabilidade na rede decorre do processo de troca de antenas

A TIM admite ter causado um “desconforto” aos clientes do Paraná durante o processo de troca de todas as antenas da empresa no estado – operação a ser finalizada em setembro –, mas nega que faltaram investimentos para atender ao crescimento da demanda dos usuários. “No Paraná, a gente está vivendo uma dificuldade pontual”, afirmou o diretor nacional de operações da TIM, Lorenzo Lindner, na primeira entrevista de um porta-voz da operadora à Gazeta do Povo desde que veio a público um relatório preliminar da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acusando a empresa de derrubar intencionalmente as chamadas do plano pré-pago. O Paraná é o estado onde a TIM tem o segundo maior número de clientes e a maior participação de mercado, com quase 49% das linhas.


O estado também foi o primeiro onde a empresa iniciou suas operações no Brasil. Segundo Lindner, inclusive por causa disso, as antenas aqui estavam defasadas. “Não tinha outro caminho. Fomos obrigados a trocar todas as antenas no Paraná. Se tivesse que fazer uma comparação, é como trocar a turbina do avião voando. Infelizmente no processo a gente sofreu um pouco porque realmente não é fácil trocar todas as antenas de uma rede existente”, afirmou ele. “Temos confiança que saímos desse processo fortalecidos, mas infelizmente ele gerou de fato um desconforto aos nossos clientes”, completou.

O diretor da TIM afirmou que “nos próximos meses” já será possível perceber uma melhora importante na rede. A primeira etapa, para o perfeito funcionamento da rede de voz (2G), termina em agosto. Em seguida, em setembro, fica pronto o processo de modernização da rede de dados (3G), que terá sua capacidade triplicada. A TIM deve lançar em outubro a sua banda larga de maior velocidade no Paraná, a HSPA+, que possui velocidade intermediária entre o 3G e o 4G. Claro e Vivo já iniciaram esse processo no estado.

Sobre o relatório da Anatel, Lindner diz que a TIM vai comprovar, terminado o processo na agência reguladora, que é inocente. “Não temos nenhuma prática para derrubar chamadas intencionalmente.” Segundo ele, o ponto fundamental é que o cliente da TIM é livre para trocar de operadora. “A gente jamais faria qualquer coisa que iria no sentido contrário de reduzir a satisfação dos nosso clientes.”

Analistas e especialistas do setor de telecomunicações apontam a falta de investimento como a grande culpada pelo atual estado da telefonia móvel no país. No caso específico da TIM, vários deles acreditam que o sucesso do plano Infinity, o primeiro a cobrar R$ 0,25 por chamada entre números da operadora, é o principal motivo dos problemas na rede. A empresa, no entanto, não reconhece esse argumento. Lindner afirma que o processo de lançamento de uma nova oferta envolve todas as áreas da empresa e conta com uma estimativa de tráfego. “Já tivemos casos de segurar algumas ofertas para aumentar a capacidade da rede”, disse.


Fonte: GAZETA DO POVO

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