Afirma Jacques Schweidson (in A saga judaica no Desterro), que grande número de “cristãos-novos” (os judeus que fingiam se haver convertido ao catolicismo, que os espanhóis chamavam, pejorativamente, de "marranos" = porcos) vieram parar na Ilha de Santa Catarina/Desterro: esse grupo de açorianos era mesclado de fervorosos católicos e muitos descendentes de judeus, forçados, violentamente, a uma aparente assimilação que impunha o abandono das antigas práticas religiosas (p. IX).
O professor Nereu do Vale Pereira (in Santa Catarina/A Ilha/500 anos Origem de sua denominação e ouros feitos – Ed. Da Fundação Cultural Açorianista/Fpolis-SC/2004, p. 77) afirmou que na comitiva de Solis (1526-1527) que aqui permaneceu, encontrava-se um tal Henrique Ramirez, que chegou a ser intitulado o “patriarca dos carijó”. Ora, é sabido que os patronímicos que terminam com “ez” são de pessoas de etnia judaica.
Além daquele, alguns patronímicos ditos da etnia judaica, de famílias que habitam nossas paragens e este imenso Brasil seriam: Azevedo, Cardoso (ou Cardozo), Costa (em outros países conhecidos como Acosta, que aqui teriam adotado o disfarce do patronímico Livramento), Homem (Omen, em espanhol), Oliveira, Pereira, Ribeiro, Silva, etc...
Outros, ainda segundo Schweidson (obra citada – ps. diversas), seriam os: Blum, Camisão, Carneiro da Cunha, Carreirão, Cohen, Cuneo, Cunha, Dicker, Gama D´Eça, Goldstein, Lerner, Livramento, Luz, Mâncio Costa, Mesquita, Meyer, Moritz, Moura, Mourão, Prates, Simoni, Soncini, Vieira da Rosa, Waismann, Yankilevitch e Zveibel.
Cita Emílio Blum, que não seria Coronel, mas Engenheiro e teria sido o primeiro judeu a tomar assento na Câmara Federal da República, com mandato exercido entre 1894 e 1896.
Também seria judeu, maçon e teria usado, permanentemente, o solidéu, o Dr. Hermann Blumenau, desde a Alemanha, no dizer de Schweidson. E, no entanto, curiosamente, em Blumenau e Joinville (onde, inclusive o Dr. Blumenau teria fundado uma Loja Maçônica), surgiram os adeptos mais radicais do germanismo. Em Blumenau, chegou-se, até mesmo, a negar hospedagem a viajantes comerciais judeus e, em Joinville, teria ocorrido uma forte presença integralista, historicamente associada ao catolicismo, responsável por pressão permanente em cima dos descendentes de hebreus.
Completa suas interessantes informações falando da figura de Francisco Rodrigues dos Santos Saraiva, que seria filho de rabino e, de religioso católico, após abandonar a batina, por volta de 1875, teria aberto luta sem tréguas contra o clero e a Igreja católica.
Finalmente, cabe alusão a uma frase atribuída ao Prof. Mâncio Costa, citado na página 291, da obra de Schweidson: “Quem é que não descende de judeus em Florianópolis?”.
Mas é certo que, com raríssimas exceções, nossa população não tem a menor consciência de judeidade, resultado, possivelmente, da discreção dos eventuais adeptos do judaísmo e também do trabalho renitente da religião católica, que sempre lançou contra os judeus anátemas que os rotulam como assassinos de Cristo, comerciantes usurários e exploradores das outras nacionalidades, envenenadores de águas, assassinos de crianças em seus rituais desde o ano 480 de nossa era (Gustavo Barroso – História Secreta do Brasil, páginas 292 e seguintes), entre outros estereótipos, de modo a intimidar os “da nação infecta”.
E os ataques católicos contra judeus só não foram maiores, no mundo todo, provavelmente porque os judeus, valendo-se da Maçonaria, conseguiram infiltrar-se desde o baixo clero até os mais altos escalões do Vaticano, assim como o fazem na política, nos Tribunais, nos meios de comunicação de massa, nas Universidades, da mídia, etc...
A presença do alemão em SC, inclusive muito próximo da Capital (como na Colônia que se fundou no atual Município de Celso Ramos e também em São Pedro de Alcântara e adjacências), trouxe consigo a idéia de “germanidade”, que implica ojeriza do povo alemão pela etnia judaica(15). O pan-germanismo, de Frederico II, Fichte, Moltke, Bismarck e Treistschke, seria uma expressão radical da tal “germanidade”.
De outro lado, o “sionismo” (termo derivado de Monte Sión, usado pela primeira vez num periódico hebraico de 1890 e fortalecido a partir da edição de O Estado Judeu, de Theodor Herzl, um jornalista e autor teatral nascido em Viena) representaria a esperança da etnia judaica de retorno à sua pátria, materializada no Salmo nº 137, segundo Michael Comay (Sionismo, Istrael e os árabes palestinos - Edit. pela Embaixada de Israel/1983, p. 7).
Na história do Estado de SC, é bastante conhecido o renhido combate travado entre judeus e cristãos, na esfera política. Haviam, na década de 1830 e seguintes, dois partidos, um deles representativo da corrente dita liberal (porisso oficialmente chamado Partido Liberal, que evoluiu para o Partido Republicano) e outro, representativo da corrente conservadora (Partido Cristão).
Dentre os liberais (judeus), avultou, entre outros, a figura do lagunense Jerônimo Francisco Coelho, o chamado “Patrono da Imprensa Catarinense” e entre os conservadores a pessoa do Arcipreste Paiva.
Circunstância deplorável, naqueles episódios de radicalização política-partidária, foi a existência do “tronco” criado pelo Partido Cristão, com apoio na congregação dos inacianos (jesuítas). Aplicava-se um castigo de tortura, usando-se o tronco para amarrar os oponentes políticos.
O embate entre as duas correntes, que teve como pretexto a edificação do mercado público e demolição de barraquinhas, perdurou entre 1834 (criação do Partido Liberal) e 1860, quando morreu Jerônimo Coelho.
Mas tal embate não era típico de nossa região. A obra de Gustavo Barroso, um apaixonado anti-semita, mas que, inequivocamente, tem seus méritos como escritor e historiador, intitulada História Secreta do Brasil (terceira parte/Da maioridade à República), editada pela Civilização Brasileira S.A./RJ/1938, dá destaque à extensão do conflito que ocorreu entre “liberais” e “conservadores”, às manobras da Maçonaria e da Bucha, envolvendo figuras de proa da história brasileira, entre elas Teófilo Otoni (mineiro), Bento Gonçalves (sul-rio-grandense), o Barão de Mauá (a quem retrata como homem poderosíssimo, em virtude do capital de que dispunha) e muitos outros, recebendo os adeptos das duas facções apelidos curiosos e ofensivos como “Luzias”, “Saquaremas”, “Chimangos”, “Caranguejos”, “Praieiros” e “Guabirus”. Prossegue informando:
“(...) Sob a rubrica Geral de Conservador e Liberal parecia haver dois grandes partidos nacionais no Império. Não era, porém verdade. Êles se haviam constituído de vários grupos com tendências as mais díspares, sobretudo a Liberal, com exaltados e moderados, se eivavam nas províncias e localismos, bairrismos e regionalismos característicos, se subdividiam e se guerreavam nas subdivisões com inaudita ferocidade, uniam-se em coligações passageiras para vencer esta ou aquela eleição e se separavam com ainda maior rapidez. A maçonaria tinha magnífico campo de ação no meio de toda essa confusão. (...)".
E arremata afirmando que as ações dos liberais se inseriam num contexto de movimentos tramados pelo judaísmo nos dois hemisférios, que teriam resultado em vários golpes revolucionários (1848), tudo isso sucedendo a publicação, em 1847, do Manifesto Comunista, do judeu Mardoqueu, vulgo Karl Marx (...).
Pode parecer exagero de Barroso a influência da Maçonaria naquela época. Mas, seu livro nos traz informações que dão muito no que pensar, no que tange, por exemplo, a pessoas cujos nomes foram homenageados em denominações de logradouros públicos de nossa Capital, todos ditos por ele “pedreiros livres” (maçons), a saber: Jerônimo Coelho, Padre Roma, desembargador Joaquim Nunes Machado, capitão Pedro Ivo, Bento Gonçalves, Padre Diogo Antonio Feijó, Saldanha Marinho, Frei Caneca, Rui Barbosa, Tiradentes, Duque de Caxias, entre outros.
No outro pólo, também a religião católica conseguiu homenagear seus pupilos, com nomes de ruas, com grande freqüência. É o caso do próprio Arcipreste Paiva (o líder dos conservadores à época de Jerônimo Coelho), Monsenhor Topp, Dom João Becker (Ingleses), etc...
Cumpre acrescentar que a população brasileira é composta, segundo alguns, pelo segundo maior contingente de descendentes da nação hebréia na América Latina, superado, apenas, pela da Argentina, mas, no outro extremo, os católicos são (ou eram, antes dos evangélicos ?) maioria no Brasil.
Assim, as duas forças vivem a se medir, constantemente, embora, em determinados assuntos (como quando da constituinte de 1988, lutaram para manter a referência a Deus no preâmbulo) se unam e endossem a afirmação de Renan, citado por Schweidson, de que Cristãos não passam de judeus falsificados.
Aqui me ocorre o capítulo da livro intitulado História Geral do anti-semitismo, de autoria de Gerald Messadié (Editora Bertrand Brasil Ltda/RJ/2003, p. 127), onde se lê que o judaísmo, à época do nascimento da religião católica, estaria muito dividido, chegando-se a contar nada menos que 24 seitas distintas (as minim).
E o aludido escritor conclui que as religiões cristãs teriam resultado de uma subtração do judaísmo, não sendo, assim, compreensível porque a Igreja católica, derivada dos ensinamentos de um notório judeu (Jesus Cristo) teria ensejado o surgimento do anti-semitismo.
Quem desejar maiores informações sobre o conflito entre liberais e conservadores aqui na Ilha poderá consultar a obra de Élio Cantalício Serpa (Igreja e poder em Santa Catarina - Editora da UFSC/Florianópolis-SC/1997, p. 166), onde se refere vasta bibliografia sobre a matéria.
Perfil
- I.A.S.
- Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR
Mensagem aos leitores
Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.
4 comentários:
1º] Parte. Conspiração judaica tupiniquim contra os negros afro-brasileiros O GLOBO ditadura vandalista da comunicação, leviana ardilosa e racista inimiga do povo brasileiro. No Brasil os judeus monopolizam a TV discriminam e humilham as mulheres negras? A MEGALOBO RACISMO? A violência do preconceito racial no Brasil personagem (Uma negra boçal degradada pedinte com imagem horrenda destorcida é a Adelaide http://globotv.zorra-total/v/adelaide-e-briti-pedem-dinheiro-no-metro/, do Programa Zorra Total, TV Globo do ator Rodrigo Sant’Anna? Ele para a Globo e aos judeus é engraçado, mas é desgraça para nós negros afros indígenas descendentes, se nossas crianças não tivessem sendo chamadas de Adelaidinha ou filha, neta e sobrinha da ADELAIDE no pior dos sentidos, é BULLIYING infeliz e cruel criado nos laboratórios racistas do PROJAC (abrev. de Projeto Jacarepaguá da Central Globo de Produção) da Rede Globo é dominado por judeus diretores, produtores e apresentadores ( OBS. além destes judeus e judias citados existem centenas de outros e mais de 200 atores, atrizes, comediantes, artistas e apresentadores judeus e judias e milhares de empregados e colaboradores da " Rede Globo Judaica Midiática Brasileira" )como Arnaldo Jabor, Alexandre Eggers Garcia, Carlos Sanderberg, Luciano Huck, Jairo Bauer, Alan Fiterman, Luis Erlanger, Marcos Losekann, Marcius Melhem e Leandro Hassum, Vladimir Brichta, Tiago Leifert, Pedro Bassan, Pedro Bial, Jitman Vibranovski, William Waack, William Bonner & Fátima Bernardes, Ernesto Paglial & Sandra Annenberg, Pedro Doria & Leila Sterenberg, Mateus Solano & Paula Braun, Yvonne Maggie, Mônica Waldvogel, Renata Malkes, Sandra Passarinho, Amora Mautner, Lillian W. Fibe, Esther Jablonski, Patrícia Taufer, Glenda Kozlowski Fernanda Grael, Leila Neubarth,Beatriz Thielmann,Gilberto Braga,Wolf Maya, Mauro Halfeld, Mário Cohen, Ricardo Waddington, Max Gehringer, Maurício Kubrusly, Mauro Molchansky, Maurício Sirotsky, Marcelo Rosenbaum, Michel Bercovitch, Luiz Gleiser, Fábio Steinberg, Carlos de Lannoy, Roberto Kovalick, Guilherme Weber, Régis Rösing, Caio Blinder, Daniel Filho, Gilberto Braga, Gilberto Leifert, Gilberto Dimenstein , Walcyr Carrasco, Carlos H. Schroder e o poderoso Ali Kamel diretor chefe responsável e autor do livro Best seller o manual segregador (A Bíblia do racismo,que irônico tem por titulo NÃO SOMOS RACISTA baseado e num monte de inverdades e teses racistas contra os negros afrodescendentes brasileiros) E por Maurício Sherman Nisenbaum (que Grande Otelo, Jamelão , Luis Carlos da Vila e Geraldo Filme chamavam o de racista porque este e o Judeu sionista racista Adolfo Bloch dono da Manchete discriminavam os negros)responsável dirige o humorístico Zorra Total. Foi dono da criação de programas e dos programas infantis apresentados por Xuxa(Luciano Szafir)e Angélica(Luciano Hulk) ambas tendo seus filhos com judeus,apresentadoras descobertas e lançadas por ele no seu pré-conceitos de padrão de beleza e qualidade da Manchete TV dominada por judeus sionistas,este BULLYING NEGLIGENTE PERVERSO da Rede Globo.
2º] Parte.. BULLYING NEGLIGENTE PERVERSO da Rede Globo Humilhante absurdo e desumano que nem ADOLF HITLER fez aos judeus, mas os judeus sionistas da TV GLOBO faz para a população negra afro-descendente brasileira isto ocorre em todo lugar do Brasil para nós não tem graça, esta desgraça de humor racista criminoso, que humilha crianças é desumano para qualquer sexo, cor, raça, religião, nacionalidade etc. o pior de tudo esta degradação racista constrangedora cruel é patrocinada e apoiada por o S.R. Ali KAMEL fascista sionista (marido da judia Patrícia Kogut jornalista do GLOBO que liderou dezenas de judeus artistas intelectuais e empresários dos 113 nomes (Manifesto Contra as contra raciais) defendida pela radical advogada Procuradora judia Roberta Kaufmann do DEM e PSDB e o Senador Demóstenes Torres que foi cassado por corrupção) TV Globo esta mesma que fez anúncios constantes do programa (27ª C.E. arrecada mais de R$ 10, milhões reais de CENTARROS para esmola da farsa e iludir enganando escondendo a divida ao BNDES de mais de três bilhões dólares dinheiro publico do Brasil) que tem com o título ‘A Esperança é o que nos Move’, show da “Criança Esperança” de 2012 celebrará a formação da identidade brasileira a partir da mistura de diferentes etnias) e comete o genocídio racista imoral contra a maior parte do povo brasileiro é lamentável que os judeus se divirtam com humor e debochem do verdadeiro holocausto afro-indigenas brasileiro o Judeu Sergio Groisman em seu Programa Altas Horas e assim no Programa Encontro com a judia Fátima Bernardes riem e se divertem. (A atriz judia Samantha Schmütz em papel de criança um estereótipo desleal e cruel se amedronta diante aquela mulher extremamente feia) para nós negros afros brasileiros a Rede GLOBO promove incentiva patrocínio (O soció,olopata Demétrio Magnoli e os jornalopata$$$tas Luiz Carlos Azenha, Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo arautos das elites conservadores patrocinados da Casa Grande contrários a empenhos positivos a favor da sociedade dos afrodescendentes. ) preconceitos raciais que humilha e choca o povo brasileiro. Organização Negra Nacional Quilombo ONNQ 20/11/1970 – REQBRA Revolução Quilombolivariana do Brasil - quilombonnq@bol.com.br
Disse tudo!!
O gato da novela também é judeu.Vai ser racista na puta que te pariu...se eu te pegar eu te faço uma castração.
Postar um comentário