Hoje estou completando 63 anos e amanheci pensando que a sedimentação de costumes, tidos como salutares, pode ser um mal grave e capaz de promover a estagnação de qualquer sociedade. Como podem perceber, não estou tão velho assim, pois ainda tenho ímpetos, ainda gosto de arriscar, de romper com preconceitos.
As coisas muito acomodadas tendem a ter bicheira por baixo, matéria putrefata, ensejando envelhecimento e morte de legítimas aspirações da sociedade.
As coisas muito acomodadas tendem a ter bicheira por baixo, matéria putrefata, ensejando envelhecimento e morte de legítimas aspirações da sociedade.
A acomodação, a tradição, escondem imundície, favorecimento de classes, em detrimento da massa. Estão aí o Senado Federal (antro de gente conservadora - "não confie em ninguém com mais de 30 anos", Sarneys da vida) e certos setores da cúpula do Judiciário a apoiar o que afirmo.
Assim como nas feridas, de vez em quando é salutar remover o cascão velho, para que a carne respire, na sociedade é indispensável chacoalhar as estruturas, promover revisões, modificar leis e hábitos arraigados, não raro perniciosos e que só favorecem setores conservadores e dominantes.
Novas ideias, novos projetos, ousadia, iniciativas pró-mudanças, devidamente discutidas com a sociedade, costumam fazer muito bem à coletividade.
Temos que, de vez em quando, remover o ranço, tirar o paranho, romper com as ideias dominantes e que só interessam a minorias, valorizar o verdadeiro interesse popular, enfim.
Mesmo nós, os velhos, podemos fazer a nossa parte, agitando, jogando m... no ventilador, esfregando a sujeira das classes dominantes nas suas caras repugnantes, no afã de motivar os mais jovens a se engajarem na luta por distribuição mais justa de riquezas e benefícios sociais.
Não temos muito o que perder e, em contrapartida, porque já vivemos o bastante e muito vimos de lambança, temos inarredável responsabilidade de promover o despertar das forças sociais para a pugna por melhores dias.
As mudanças devem ser arrancadas, mesmo que à unha, a forceps. Repensar, renovar e revolucionar é improtelável, é necessidade urgente, sempre.
Só assim se atinge o verdadeiro progresso, para o benefício da humanidade toda e não só de grupelhos.
Mesmo nós, os velhos, podemos fazer a nossa parte, agitando, jogando m... no ventilador, esfregando a sujeira das classes dominantes nas suas caras repugnantes, no afã de motivar os mais jovens a se engajarem na luta por distribuição mais justa de riquezas e benefícios sociais.
Não temos muito o que perder e, em contrapartida, porque já vivemos o bastante e muito vimos de lambança, temos inarredável responsabilidade de promover o despertar das forças sociais para a pugna por melhores dias.
As mudanças devem ser arrancadas, mesmo que à unha, a forceps. Repensar, renovar e revolucionar é improtelável, é necessidade urgente, sempre.
Só assim se atinge o verdadeiro progresso, para o benefício da humanidade toda e não só de grupelhos.
3 comentários:
Prezado Sr. Izidoro,
Não o conheço pessoalmente, mas a leitura do seu blog me é muito prazerosa. Agradeço o entretenimento diário.
Desejo-lhe um feliz 63!
Seu leitor,
Jean -um guri de 44
Que bom que consigo te proporcionar prazer na leitura, caro Jean. Manifestações como a que recebo da sua parte me motivam a perseverar.
Um forte abraço.
Que bom que consigo te proporcionar prazer na leitura, caro Jean. Manifestações como a que recebo da tua parte me motivam a perseverar.
Um forte abraço.
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