Sílvio Guedes Crespo
O caso do banco Cruzeiro do Sul “é o tipo de história de terror que todo regulador deveria temer”, segundo o blog BeyondBrics, doFinancial Times.
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC), concluiu que o rombo no banco chegou a R$ 3,1 bilhões depois da descoberta de “ativos não existentes”, de modo que o patrimônio líquido ficou negativo em R$ 2,23 bilhões.
Para cobrir esse buraco, o FGC propôs recomprar papéis que estão nas mãos dos credores pagando menos da metade do valor (R$ 49,3%), o que gerou manifestação de descontentamento entre os que emprestaram dinheiro para o banco, em um encontro em Miami.
Mas se 90% dos credores não toparem, o acordo não é feito e o banco, hoje sob intervenção do Banco Central, fecha.
Apesar de a situação ser difícil para os credores, para o sistema financeiro como um todo não há motivo para pânico, segundo Joe Leahy, autor do texto. “Há 137 bancos no Brasil, a maioria dos quais está bem”, opina.
Fonte: ESTADO DE SP
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