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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Não estou mais sozinho!!! - Ministério Público entra com ação contra o financiamento público de eventos religiosos

Aqui em Florianópolis, tenho questionado reiteradamente, valendo-me de ações populares, tais abusos de gestores públicos, conluiados com igrejas, em detrimento dos interesses coletivos metaindividuais.

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No ano passado a Marcha para Jesus de Brasília foi retirada do calendário oficial para que o governo não tivesse que pagar pelas despesas do evento



por Leiliane Roberta Lopes

 
Ministério Público entra com ação contra o financiamento público de eventos religiosos

Em Brasília (DF) há uma lei que permite que eventos religiosos sejam promovidos por intermédio de dinheiro público, uma prática que tem incomodado o Ministério Público do Distrito Federal que resolveu entrar com uma ação dizendo que tal lei é inconstitucional.

De acordo com o jornalista Lauro Jardim, da coluna Radar On-line da revista Veja, o órgão se vale da laicidade do Estado para dizer que o financiamento público de festas e cultos públicos ferem a Constituição Federal. O MPDFT assegura que usar o dinheiro do Estado, vindo do contribuinte, para esses eventos é ilegal e que, por isso, deve ser proibido.

No ano passado a Marcha para Jesus de Brasília foi retirada do calendário oficial exatamente por esse motivo, pois uma lei aprovada 1997 pela Câmara determinava que o governo contribuísse financeiramente para o evento.

A Marcha para Jesus é um exemplo de evento que em muitas cidades brasileiras depende do dinheiro público para ser realizada. Este ano a cidade do Rio de Janeiro destinou R$2,48 milhões para a realização da Marcha para Jesus que reuniu mais de 300 mil pessoas na capital fluminense.

Ao contar também com o apoio da Associação Vitória em Cristo, o pastor Silas Malafaia resolveu devolver parte do dinheiro que não foi utilizado, cerca de R$ 410 mil que voltaram para os cofres públicos.

Se a ação do Ministério Público do Distrito Federal for julgada como procedente outros eventos públicos que tenham interesses religiosos não poderão mais contar com a verba vinda do governo para serem realizados e assim as instituições religiosas terão que arcar com todas as despesas.


Fonte: GOSPEL PRIME

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