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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vasos sanguíneos podem ser cultivados



Por Elena Kovatchitch




Foto: EPA


Na Rússia, pela primeira vez no mundo, foi lançada a produção em série de um medicamento para a cultivação de novos vasos sanguíneos para substituir vasos deformados.


Seus criadores do Instituto de células-tronco humanas (ICTH) realizaram com sucesso ensaios clínicos, provando que o medicamento ajuda os pacientes em 94% dos casos.

Neovasculgen – o novo medicamento milagroso – começará a ser fornecido a hospitais dentro do próximo mês, dizem especialistas. Pacientes que sofrem de isquemia crônica de membros inferiores terão uma chance de curar totalmente a doença. Até hoje, a única forma eficaz de lutar contra ela era a cirurgia, mas ela é inútil em formas avançadas da doença. A tais pacientes costumam passar apenas uma terapia de suporte, que permite retardar um pouco a progressão da isquemia. Nos casos mais graves se desenvolve a gangrena, levando à amputação. Neovasculgen permite resolver o problema radicalmente sem operação, disse à Voz da Rússia o diretor médico do Instituto de células-tronco humanas Roman Deev.

"Este medicamento é o primeiro em sua classe graças a seu mecanismo de ação que assegura o crescimento de vasos sanguíneos em tecidos isquêmicos. Este é um grande avanço inovador. O medicamento é o primeiro no mundo que está oficialmente permitido para a chamada angiogênese terapêutica, ou seja, a indução do crescimento vascular nos tecidos onde isso é necessário. Até agora, esses pacientes ficavam, na prática, sem tratamento eficaz. Agora, em nosso arsenal aparece uma ferramenta bastante eficaz."

Pacientes recebem Neovasculgen por injeções intramusculares nas áreas afetadas das extremidades. As moléculas do medicamento penetram dentro das células, e essas começam a ler as informações. O princípio de funcionamento do medicamento é a utilização de um gene especial, VEGF 165, que faz com que o corpo comece a crescer vasos sanguíneos. Isso lembra o crescimento de ramos em um tronco de árvore abatido: células vasculares “gemam” e começam a crescer nas veias afetadas, aumentando gradualmente de diâmetro, explica o especialista.

A busca de tratamento não-cirúrgico eficaz desta doença está sendo conduzida em todo o mundo desde os anos 80 do século XX. O Instituto de células-tronco humanas levou 11 anos para alcançar o sucesso: o Neovasculgen começou a ser desenvolvido em 2001.

O ICTH pretende produzir ate o final do ano mil embalagens do novo medicamento, e no futuro aumentar sua produção para 40 mil embalagens por ano. O custo de tratamento por Neovasculgen é quase duas vezes menor que a cirurgia protética de vasos sanguíneos. Além disso, o medicamento tem perspetivas para combater a aterosclerose, trombose, doença cardíaca coronária. Os criadores esperam que o medicamento vai em breve aparecer também nos mercados da CEI, da UE e dos EUA.

Fonte: VOZ DA RÚSSIA

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