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quinta-feira, 16 de maio de 2013

HIPOCRISIA PAPAL


Papa Francisco pune cardeal acusado de abuso sexual com "período de renovação espiritual"

Escocês Keith O'Brien, arcebispo de Edimburgo, terá de se dedicar a "oração e penitência"


O Vaticano anunciou nesta quarta-feira (15/05) que o cardeal britânico Keith O'Brien, ex-arcebispo de St. Andrews e Edimburgo e envolvido em escândalos sexuais, passará alguns meses em um período de “renovação espiritual, oração e penitência”.


Wikicommons

 

A decisão, segundo o comunicado oficial, teria sido tomada pelo papa em conjunto com O’Brien. Não foi revelado o período total nem o destino do “retiro”.


[O cardeal britânico Keith O´Brien durante cerimônia religiosa]


Em março deste ano, ele deixou o posto de arcebispo após a imprensa ter divulgado, um mês antes, as denúncias de abuso sexual feitas por três sacerdotes e uma quarta pessoa que deixou a Igreja Católica, na época em que estudavam em um seminário nos anos 1980.

Essa quarta pessoa, hoje casada e com filhos, disse que decidiu deixar o sacerdócio quando O’Brien foi nomeado bispo.


Em sua carta de renúncia, O’Brien disse que, “às vezes, minha conduta sexual ficou abaixo dos padrões que se esperavam de mim como sacerdote, arcebispo e cardeal”. O então papa Bento XVI aceitou a renúncia, oficialmente “por motivos de idade”.

Ao tomar a decisão, o papa Francisco realiza o desejo divulgado por O’Brien logo após sua admissão de culpa: "Passarei o resto da minha vida em retiro. Não vou desempenhar nenhum papel na vida pública da Igreja Católica da Escócia", disse ele à época.


O escândalo foi levado a público poucas semanas antes do conclave que elegeu o argentino Jorge Mario Bergoglio como o novo sumo pontífice e precipitou a renúncia de O'Brien que, aos 75 anos, planejava se aposentar após a eleição.

Arcebispo de Edimburgo desde 1985, o cardeal nascido na Irlanda do Norte é presidente da Conferência dos Bispos da Escócia e muito conhecido na mídia britânica por suas declarações contra os homossexuais e em o apoio a uma revisão do celibato, que permitiria sacerdotes católicos de contrair matrimônio.

Fonte: OPERA MUNDI

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