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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Ford prepara corte que atingirá 10% de seus funcionários em todo o mundo

Montadora tenta economizar para investir em novas oportunidades de negócios, como o carro autônomo




Logotipo da Ford no Salão do Automóvel de Nova York. JASON SZENES EFE


A Ford Motor está estudando fazer um corte significativo no seu quadro mundial de funcionários para melhorar a rentabilidade de suas operações e, assim, conter a atual queda de seu valor de mercado. O ajuste poderia atingir 10% dos empregos da segunda maior fabricante de veículos dos Estados Unidos, o que significa a eliminação de cerca de 20.000 postos de trabalho.

O plano de cortes foi revelado pelo The Wall Street Journal, que, no entanto, não deu detalhes sobre se as medidas atingirão as fábricas da Ford nos Estados Unidos nem como isso será executado em escala internacional. O jornal indica que as medidas serão concretizadas esta semana. O que parece evidente é que seu CEO, Mark Fields, está tentando fazer economias através da redução de custos na ordem de 3 bilhões de dólares, e assim preservar a rentabilidade conforme as vendas diminuem.
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A Ford é a terceira maior montadora dos Estados Unidos em valor de mercado, atrás da General Motors e da Tesla. Na última assembleia geral da empresa, os acionistas pressionaram Fields a reverter a queda. Metade do quadro de funcionários do grupo está localizada no mercado doméstico. Mas um corte de vagas nos Estados Unidos poderia desencadear uma rejeição frontal do presidente Donald Trump, como se viu antes de ele tomar posse.

Coincidindo com a chegada de Trump à Casa Branca, a montadora anunciou uma série de investimentos para proteger os empregos nos Estados Unidos. Mas a fábrica está operando com o máximo de sua capacidade. E, com as vendas diminuindo, especialmente no segmento de utilitários pequenos, deve ajustar suas operações à demanda. Isso implica em reorganizar a estrutura de produção mundial. As demissões atingiram os funcionários sem afiliação a sindicatos.

A Ford não confirmou nem desmentiu as informações, mas reconheceu que está estudando medidas para reduzir custos e ser o mais eficiente possível. A resposta no Brasil foi de que são apenas boatos. Em sua mais recente apresentação de resultados, o próprio Fields explicou que essas economias são, sobretudo, necessárias para poder investir em novas oportunidades do setor, como os carros elétricos, o desenvolvimento de novos sistemas de condução autônoma e os serviços de mobilidade.

As ações da Ford perderam cerca de 10% de seu valor este ano, porque essas novas apostas devem morder uma parte dos lucros a médio prazo. Ainda buscado uma maior margem de lucro, no ano passado a empresa anunciou a transferência da produção de carros pequenos para o México. A montadora desistiu da ideia diante da pressão de Trump para construir uma nova fábrica do outro lado da fronteira, mas deve concentrar a produção em outra unidade já existente.

Fonte: http://brasil.elpais.com

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