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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Dario Messer acusa Banco Safra de participar de esquema de lavagem de dinheiro


Em delação premiada, na qual há dedicada um anexo inteiro ao sistema financeiro, o doleiro acusou “diretores de alta patente” da instituição, uma das maiores do País, de participar de um esquema de lavagem de dinheiro
17 de agosto de 2020, 18:53 h Atualizado em 17 de agosto de 2020, 20:09

Doleiro Dario Messer e Banco Safra (Foto: Reuters | Divulgação)


247 - Parte da delação premiada de Dario Messer, conhecido como o ‘doleiro dos doleiros’, envolve o Banco Safra, um dos maiores do País, em um esquema de lavagem de dinheiro. Segundo informações do jornalista Caio Junqueira, da CNN, há um anexo inteiro da delação de Messer dedicado ao sistema financeiro.

Dario Messer foi condenado nesta segunda-feira (17) a mais de 13 anos de prisão por lavagem de dinheiro, sua primeira condenação no âmbito da Lava Jato. No acordo de delação premiada, ele se comprometeu a devolver R$ 1 bilhão. Em outro trecho da delação, Messer revelou ter feito entregas regulares aos irmãos Marinho, donos do Grupo Globo. 

É a primeira condenação de Dario Messer na Lava Jato. Em acordo de delação premiada, ele se comprometeu a devolver R$ 1 bilhão, e disse ter feito entregas regulares de dólares aos irmãos Marinho, donos da Globo

O doleiro acusou “diretores de alta patente” da instituição de participar do esquema, que “consistia em uma transação que envolvia a agência do banco em Nova Iorque e a casa de câmbio de Dario no Rio de Janeiro”, conforme explica a reportagem. 

“A transação tem um nome conhecido no meio: ‘dólar-cabo’. É a forma pela qual os doleiros conseguem lavar dinheiro sem que os recursos financeiros saiam ou entrem no país. Na prática, o doleiro indica uma conta no outro país para que o cliente faça o depósito em seu favor e ele do Brasil consegue, a partir dos ativos em dinheiro vivo que possui, colocar os recurso nas mãos do cliente”, prossegue a CNN.

É possível que essa parte da investigação da Lava Jato seja encaminhada para São Paula, uma vez que a sede do banco fica na capital paulista. A matéria informa também que o mesmo trecho da delação denuncia ainda “um banco de segunda linha”, além do Safra, porém não citado pelo jornalista.

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