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terça-feira, 18 de agosto de 2020

O BRASIL JÁ ERA TIDO COMO UMA "REPUBLIQUETA DAS BANANAS", AGORA PODEMOS ACRESCENTAR O ADJETIVO FUNDAMENTALISTA

Os acontecimentos envolvendo a pobre menina estuprada por um tio,  desde os 6 anos de idade, que acabou engravidando, está servindo para mostrar, sem a menor dúvida o quanto estamos seguindo o velho e temeroso estilo judaico, islâmico e católico de pernicioso fundamentalismo. As manifestações de Damares e do presidente da CNBB, por exemplo, em defesa da vida do feto felizmente abortado, com autorização judicial e por razões de ordem médica, mostram à saciedade, que as fraudes denominadas religiões vivem da desgraça, do desespero, das diferenças sociais gritantes, do atraso, enfim. 

Os que defendem, hipocritamente, a não realização de interrupção de gravidez resultante de violência sexual, são os mesmo que não se importam, minimamente, com as mortes de verdadeiras multidões, mundo afora, por obra da fome, da falta de assistência médico-hospitalar, pela carência de moradias dignas, pelos vergonhosos salários pagos aos trabalhadores, vítimas do capitalismo selvagem e impiedoso do qual as igrejas fazem parte.

Multidões esclarecidas não se submetem a esses estelionatários de sotaina ou paletó e gravata, bravateiros que não conseguem controlar os pedófilos das suas igrejas, mas querem impor uma moralidade baseada em "livros sagrados" que se constituem em verdadeiros instrumentos de escravidão, por exploração da ingenuidade dos crentes.            

Um desastre, desde tempos imemoriais e nestes tempos de modernidade  incontrolável. 

Não é possível conciliar o mundo da informática, ágil, científico e ávido por coisas concretas com essas práticas antiquadas, religiosas e ideológicas conservadoras, rançosas,  perpetuadoras das diferenças escandalosas,  que só agravam os problemas sociais, representativos do atraso e da miséria de grandes massas de seres humanos.

Urge romper com essas estruturas concentradoras de riqueza, como a Igreja Católica -  a maior latifundiária do mundo  -, os bancos e instituições do gênero, a eles coligadas e que lhes dão suporte, se quisermos ver mitigadas a ignorância, a desigualdade, a fome, as revoltas, o caos, em uma palavra.

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