Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Heine - O negro, a música, etc...

Neste Carnaval, pesquisando outro assunto, acabei por deparar-me com a poesia de Heinrich Heine, que segue transcrita.
Antes de lerem e tirarem ilações precipitadas, vejam a biografia do filósofo/poeta alemão, abaixo do poema.

O navio negreiro

O sobrecarga Mynheer van Koek
Calcula no seu camarote
As rendas prováveis da carga,
Lucro e perda em cada lote.

"Borracha, pimenta, marfim
E ouro em pó... Resumindo, eu digo:
Mercadoria não me falta,
Mas negro é o melhor artigo.

Seiscentas peças barganhei
-- Que pechincha! -- no Senegal;
A carne é rija, os músculos de aço,
Boa liga do melhor metal.

Em troca dei só aguardente,
Contas, latão -- um peso morto!
Eu ganho oitocentos por cento
Se a metade chegar ao porto.

Se chegarem trezentos negros
Ao porto do Rio Janeiro,
Pagará cem ducados por peça
A casa Gonzales Perreiro."

De súbito, Mynheer van Koek
Voltou-se, ao ouvir um rumor;
É o cirurgião de bordo que entra,
É van der Smissen, o doutor.

Que focinheira verrugenta!
Que magreza desengonçada!
"E então, seo doutor, diz van Koek,
Como vai a minha negrada?'

Depois dos rapapés, o médico,
Sem mais prolilóquios, relatando"
"A contar desta noite, observa,
Os óbitos vêm aumentando.

Em média eram só dois por dia,
Mas hoje faleceram sete:
Quatro machos, três fêmeas, perda
Que arrolei no meu balancete.

Examinei logo os cadáveres,
Pois o negro desatinado
Se finge de morto, esperando,
Lançado ao mar, fugir a nado!

Seguindo à risca as instruções,
Ao primeiro clarear da aurora,
Mandei retirar os grilhões
E -- carga ao mar! -- sem mais demora.

Os tubarões, meus pensionistas,
Acudiram todos, em bando.
Carne de negro é manjar fino
Que aparece de vez em quando.

Mal nos afastamos da costa,
Rastreiam o barco, na esteira,
Farejando de muito longe
Os eflúvios da pestiqueira.

Edificante é o espetáculo,
Pois o tubarão narigudo
Não escolhe cabeça ou perna
E abocanha, devora tudo!

Como se opíparo banquete
Fosse um simples aperitivo,
Põe-se a rondar, pedindo mais,
Sempre à espreita e de olho vivo!"

Mas o inquieto van Koek lhe corta
O relato em meio... Como há de
Remediar-se a perda, pergunta,
Combatendo a letalidade?

Responde o doutor: "Natural
É a causa; os negros encerrados,
A catinga, a inhaca, o bodum
Deixam os ares empestados.

Muitos, além disso, definham
De banzo ou de melancolia;
São males que talvez se curem
Com dança, música e folia."

"O conselho é de mestre!", exclama
Van Koek. O preclaro doutor
É perspicaz como Aristóteles,
Que de Alexandre era mentor!

Eu, presidente dos Amigos
Da Tulipa em Delft, declaro
Que, embora sabido, ao seu lado,
Não passo de aprendiz, meu caro.

Música! Música! A negrada
Suba logo para o convés!
Por gosto ou ao som da chibata
Batucará no bate-pés!"

O céu estrelado é mais nítido
Lá na translucidez da altura.
Há um espreitar de olhos curiosos
Em cada estrela que fulgura.

Eles vieram ver de mais perto
No mar alto, de quando em quando,
O fosforear das ardentias,
Quebra a onda, em marulho brando.

Atrita a rabeca o piloto,
Sopra na flauta o cozinheiro,
Zabumba o grumete no bombo
E o cirugião é o corneteiro.

A negrada, machos e fêmeas,
Aos pulos, aos gritos, aos trancos,
Gira e regira: a cada passo,
Os grilhões ritmam os arrancos

E saltam, volteiam com fúria incontida,
Mais de uma linda cativa
Lúbrica, enlaça o par desnudo --
Há gemidos, na roda vida.

O beleguim é o maitres des plaisirs,
É ele quem manda e desmanda;
Instiga o remisso a vergalho
E rege a grito a sarabanda.

E taratatá e denrendendém!
O saracoteio insano
Desperta os monstros que dormem nas ondas
Ao profundo embalo do oceano.

Tubarões, ainda tontos de sono,
Vêm vindo, de todos os lados;
Querem ver, querem ver para crer,
Estão de olhos arregalados.

Mas percebem que o desjejum
Longe está e logo, impacientes,
Num bocejo de tédio e fome
Arreganham a serra dos dentes.

E taratatá e denrendendém!
Não tem fim a coréia estranha.
Mais de um tubarão esfaimado
Sua própria cauda abocanha.

Eles não querem saber de música
Como outros do mesmo jaez.
"Desconfia de quem não gosta
De música", disse o poeta inglês.

E denrendenrém e taratá --
A estranha festança não tem fim.
No mastro do traquete, van Koek,
De mãos postas, rezava assim:

"Meu Deus, conserva os meus negros,
Poupa-lhes a vida, sem mais!
Pecaram, Senhor, mas considera
Que afinal não passam de animais.

Poupa-lhes a vida, pensa no teu Filho,
Que ele por todos nós sacrificou-se!
Pois, se não me sobrarem trezentas peças,
Meu rico negocinho acabou-se!"

Tradução: Augusto Meyer

http://www.ccba.com.br

-=-=-=-

Biografia:

Heinrich Heine

Christian Johann Heinrich Heine (Düsseldorf, Alemanha; 13 de dezembro de 1797 — Paris, 17 de fevereiro de 1856) foi um importante poeta romântico alemão, sendo conhecido como “o último dos românticos.” Boa parte de sua poesia lírica, especialmente a sua obra de juventude, foi musicada por vários compositores notáveis como Robert Schumann, Franz Schubert, Felix Mendelssohn, Brahms, Hugo Wolf, Richard Wagner e, já no século XX, por Hans Werner Henze e Lord Berners.
Vida

Heinrich Heine nasceu numa família judia assimilada, em Düsseldorf, sob o nome de Harry. Seu pai era um comerciante que, durante a ocupação francesa, beneficiou-se directamente dos novos ideais de igualdade cívica para todos os cidadãos, em particular importante para os judeus, uma minoria discriminada nos territórios da actual Alemanha. Quando o negócio do pai faliu, Heine foi enviado para Hamburgo, onde o tio Salomon, um rico banqueiro, financiou os estudos e encorajou-o a iniciar uma carreira comercial.

Em breve tornou-se evidente que Heine não tinha um interesse na carreira comercial e assim, voltou-se para o estudo de Direito nas Universidades de Bona, Göttingen e Berlin. Descobriu também que estava menos interessado no Direito do que na Literatura, apesar de se ter licenciado em Direito em 1825, ao mesmo tempo que decidiu converter-se do judaísmo para o cristianismo luterano, assumindo então o nome de Christian Johann Heinrich e nomeando-se a si próprio pelo nome de Heinrich Heine.

Decidiu-se pela conversão considerando as várias proibições e restrições aos judeus, então vigentes em muitos Estados Alemães. O exercício de várias profissões e cargos em determinadas instituições, assim como o acesso a certas universidades - incluindo evidentemente o magistério, uma ambição particular do poeta - eram proibidos aos judeus. Assim proclamou sua conversão como o "bilhete de admissão na cultura européia", apesar de a realidade ter sido bem diferente. Outros, a exemplo do seu primo e benfeitor, o compositor Giacomo Meyerbeer, não acharam necessário converter-se para escapar a tais desvantagens. O conflito entre as identidades alemã e judaica de Heine será um elemento permanente no resto da sua vida. Outra grande razão para a conversão de Heine foi o possível acesso que o teria ao mundos dos escritores româncticos, em que a religião luterana e católica desempenhavam importante papel.

Como poeta, Heine fez a sua estréia com "Gedichte" (Poemas) em 1821. A paixão não correspondida por suas primas Amalie e Therese inspiraram-no mais tarde a escrever alguma da sua lírica mais notável. Buch der Lieder ("Livro das canções", 1827) foi sua primeira grande coletânea de versos.

Heine trocou a Alemanha por Paris em 1831, onde sofreu influência dos socialistas utópicos, seguidores do conde Saint-Simon, cujo partido político intitula-se, em português, São Simonistas, que pregava um paraíso igualitário baseado na meritocracia.

A opção por Paris, a principio foi voluntária, pois Heine acreditava que encontraria na capital francesa maior liberdade de expressão e maior compreensão de suas ideias por parte da sociedade francesa, o que de fato aconteceu.

Seus escritos geraram desconforto nas autoridades alemãs e Heine foi tido como um subversivo e sofreu com a censura. Suas obras foram banidas da Alemanha, assim como outros escritos associados ao movimento da Jovem Alemanha de 1835, liderado por Heine. O escritor foi então proibido de voltar a viver em sua terra natal e permaneceu exilado na França.

Embora no exílio, Heine sempre manteve uma profunda ligação com a Alemanha, que se exercia através da crítica constante da situação política de seu país. A influência dos ideais franceses sobre seu espírito libertaram afinal em uma renovação da literatura alemã [1]

Na França, Heine trabalhou como correspondente do jornal liberal alemão Allgemeine Zeitung, de Augsburgo. Em seus escritos, Heine divulgou a cultura alemã em terras francesas e foi também o fundador da corrente do feuilleton, caracterizado hoje como jornalismo cultural, que inclui ensaios críticos sobre cultura, como arte, literatura e teatro.

Heine foi um grande mediador dos aspectos culturais entre França e Alemanha e acreditava também em uma união entre a filosofia alemã e espírito revolucionário francês que culminariam na emancipação política e cultural da Europa.

Foi um crítico mordaz da religião. A famosa expressão que qualifica a religião como "ópio do povo" - expressão posteriormente usada por Marx na Crítica da filosofia hegeliana do direito (1844) havia sido adiantada por Heine. Em sua obra Ludwig Börne (1840), Heine, com sua ironia peculiar, escreve:

Bendita seja uma religião, que derrama no amargo cálice da humanidade sofredora algumas doces e soporíferas gotas de ópio espiritual, algumas gotas de amor, fé e esperança.

Em relação a censura sofrida, Heine proferiu uma de suas mais conhecidas citações::

Aqueles que queimam livros, acabam cedo ou tarde por queimar homens (Almansor, 1821)

De fato, entre os livros queimados pelos nazistas, em 1933, na Opernplatz (Praça da Ópéra) de Berlim estavam as obras de Heine.

Heine teve uma influência muito maior ao redor do mundo que na própria Alemanha. Na França, sua obra foi aclamada e o escritor chegou a receber uma pensão do governo francês. Também no Japão e China foi admirado e na Europa oriental foi tido com uma das grandes influências na formação de uma literatura nacional, assim como Goethe.

Em 1848 Heine adoeceu devido à sífilis e passou a sofrer de paralisia, passando os oito últimos anos de sua vida em um colchão, que chamou de “colchão-cripta”, em alemão: Matratzengruft. Quase cego, Heine morreu em Paris, em 1856.
[editar] Heine e a política

A obra de Heine é marcada por intenso engajamento social e político. O escritor é conhecido pelo seu sarcasmo e ironia, presente em seus poemas e textos, através dos quais Heine crítica a sociedade alemã. Influenciado pelos ideais da revolução Francesa, o escritor protestava contra o conservadorismo, principalmente na arte e na política, que ele considerava ultrapassado e hipócrita. Em oposição aos valores vigentes, seu objetivo político era trazer esclarecimento à sociedade e lutar contra a exploração humana, intensificada com o desenvolvimento industrial.

Em Paris, Heine conheceu e tornou-se amigo de Karl Marx, 20 anos mais novo. Essa amizade influenciou Heine ainda mais em sua literatura politicamente engajada, em que Heine critica a exploração do trabalho humano. Essa questão foi devidamente representada no poema Os tecelões de Silésia, de 1844, cujo ritmo remete ao som do trabalho mecânico do tear dos operários. O poema foi traduzido por Friedrich Engels, com quem Heine também firmou amizade, e foi publicado por ele no jornal inglês “The new moral World” , transformando-se no hino da Liga dos Comunistas em Londres.

Outra grande obra de Heine, marcada pelo seu teor político, é Alemanha, um conto de inverno, (Deutschland, ein Wintermärchen, no original) de 1844. Heine a escreveu após sua viagem à Alemanha, em 1843. Nela o escritor faz, de modo irônico e sarcástico, uma crítica polêmica em relação à política, cultura e sociedade alemã.

Apesar de seu engajamento político, que tendenciava aos movimentos socialistas do séc. XIX, Heine não se filiou a nenhum partido. Segundo sua própria ideologia, escrevia com a intenção de um verdadeiro artista: para o mundo e para a humanidade como um todo. Ou seja, sua luta não era em prol de grupos políticos específicos.

Heine e o Brasil

O Brasil também se encontra presente na obra de Heine. No poema O Navio Negreiro, do original alemão Das Sklavenschiff, de 1853/54, o escritor alemão retrata a condição dos prisioneiros de um navio negreiro aportado no Rio de Janeiro. O poema foi base de inspiração para o escritor brasileiro Castro Alves, em seu poema também intitulado de O Navio Negreiro.

No Brasil, Heine foi admirado por diversos escritores brasileiros, entre eles Machado de Assis. Além de Machado, muitos outros também traduziram o escritor alemão, como o seu contemporâneo Gonçalves Dias e também Raul Pompéia, Alphonsus de Guimaraens, Fagundes Varela e Manuel Bandeira.
Referências

1. ↑ "A Recepção de Heinrich Heine em Tobias Barreto", artigo de Marisol Santos Moreira

[editar] Bibliografia
[editar] Edições originais

* 1821: Gedichte (Poesia)
* 1823: Tragödien nebst einem lyrischen Intermezzo ("Tragédias com um intermezzo lírico") incluindo William Ratcliff, Almansor e Intermezzo lírico
* 1824: Dreiunddreißig Gedichte ("Trinta e três poesias")
* 1826: Reisebilder. Erster Teil ("Quadros de uma viagem. Primeira parte") incluindo Die Harzreise ("Viagem pelo Harz"), Die Heimkehr ("O retorno"), Die Nordsee. Erste Abteilung (O Mar do Norte. Primeira parte) e diversas poesias.
* 1827: Buch der Lieder ("Livro das canções") e Reisebilder. Zweiter Teil ("Quadros de viagem - Segunda Parte"), incluindo Die Nordsee. Zweite und dritte Abteilung ("O Mar do Norte. Segunda e terceira partes"), Ideen. Das Buch Le Grand (Idéias: O livro de Le Grand) e Briefe aus Berlin (Cartas de Berlim)
* 1830: Reisebilder. Dritter Teil ("Quadros de viagem. Terceira parte"), incluindo Die Reise von München nach Genua (A viagem de Munique a Gênova) e Die Bäder von Lucca (Os banhos de Lucca)
* 1831: Einleitung zu Kahldorf über den Adel (Introdução de "Karl à nobreza da vila e fotos de viagem. Quarta parte) e Reisebilder. Vierter Teil ("Imagens. Quarta parte), incluindo Die Stadt Lucca ( "A cidade de Lucca") e Englische Fragmente ("Fragmentos Ingleses")
* 1832: Französische Zustände ("Situações Francesas")
* 1833: Über den Denunzianten. Eine Vorrede zum dritten Teil des Salons. ("Sobre os informantes. Prefácio à terceira parte dos Salões"). Einleitung zu Don Quixote e Der Salon. Dritter Teil ("Introdução a "Don Quixote" e "O Salão"), incluindo Florentinische Nächte ("Noites Florentinas") e Elementargeister ("Elementais") .
* 1834: Der Salon. Erster Teil ("O Salão . Primeira parte"), incluindo Französische Maler' (Pintura francesa), Aus den Memoiren des Herren von Schnabelewopski ("Das memórias do senhor de Schnabelewopski") e poesias.
* 1835: Der Salon. Zweiter Teil ("O salão. Segunda parte") incluindo Zur Geschichte der Religion und Philosophie in Deutschland (História da religião e da filosofia na Alemanha" e o ciclo de poesias Neuer Frühling ("Nova primavera").
* 1836: Der Salon. Dritter Teil (" O salão. Terceira parte")
* 1836: Die romantische Schule ("A escola romântica")
* 1838: Der Schwabenspiegel ("O espelho da Suábia")
* 1839: Shakespeares Mädchen und Frauen ("As moças e as mulheres de Shakespeare") e Schriftstellernöten ("Necessidades de escritor")
* 1840: Ludwig Börne - Eine Denkschrift ("Ludwig Börne - memorial") e Der Salon - Vierter Teil ("O salão. Quarta parte), incluindo Der Rabbi von Bacherach ("O Rabi de Bacherach"), Über die französische Bühne ("Sobre a cena francesa") e diversas poesias.
* 1844: Neue Gedichte e Deutschland. Ein Wintermärchen ("Novos Poemas e "Alemanha, um conto de inverno")
* 1847: Atta Troll – Ein Sommernachtstraum (Atta Troll - sonho de uma noite de verão)
* 1851: Romanzero ("Romanceiro") e Der Doktor Faust. Ein Tanzpoem ("Doutor Fausto- um poema-dança").
* 1854: Vermischte Schriften, 3 Bände ("Miscelânea", 3 volumes) incluindo Geständnisse ("Confissões"), Die Götter im Exil ("Os deuses no exílio"), Die Göttin Diana ("A deusa Diana") , Ludwig Marcus, Gedichte 1853 und 1854 ("Poemas - 1853 e 1854"), Lutetia. Erster Teil und Lutetia. Zweiter Teil ("Lutécia - Primeira parte. Segunda parte").
* 1857 (póstuma): Tragödien ("Tragédias").
* 1869 (póstuma): Letzte Gedichte und Gedanken ("Últimos poemas e pensamentos")
* 1884 (póstuma): Memoiren ("Memórias")
* 1892 (póstuma): Heinrich Heines Familienleben. 122 Familienbriefe des Dichters und 4 Bilder ("A vida familiar de Heinrich Heine. 122 cartas do poeta à família e 4 retratos"] Reconstrução digital: UB Bielefeld)

[editar] Obras de Heine, disponíveis em português

* Contribuição à história da religião e filosofia na Alemanha. Tradução e notas de Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1991.
* Das memórias do senhor de Schnabelewopski (Tradução, organização, prefácio e notas de Marcelo Backes). Boitempo, 2001
* Noites florentinas. Mercado aberto, 1998.
* O O Rabi de Bacherach e três textos sobre ódio Racial. Org e tradução de Marcus Mazzari. São Paulo: Hedra, 2009
* Livro das canções, vários tradutores, seleção e notas de Jamil Almansur Haddad, Livraria Exposição do Livro, s/d
* HEINE, Heinrich. Os Deuses no Exílio. Tradução de Márcio Suzuki e Marta Kawano: Iluminuras, 2009
* REDONDO, Tércio. Heine o último romântico. Panorama da literatura alemã, São paulo. 47-49. ago 2008

[editar] Ligações externas

* Poema satírico de Heine, "O navio negreiro". (em português)
* Artigo de Marcelo Backes, "Heinrich Heine, crítico do Capital"
* Deutsche Welle - 1797: Nasce o poeta alemão Heinrich Heine

WIKIPEDIA




Nenhum comentário: