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terça-feira, 18 de junho de 2013

Hadadd, antes irredutível, agora já admite baixar tarifa: nada como uma boa mobilização popular


Haddad admite pela primeira vez rever aumento da tarifa de ônibus
Declaração do prefeito de São Paulo foi dada em evento com integrantes do Movimento Passe Livre
18 de junho de 2013 | 15h 24


Bruno Ribeiro - O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - Em uma reunião com integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) e da sociedade civil na manhã desta terça-feira, 18, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou pela primeira vez que uma eventual redução na tarifa de ônibus da capital deve ser "discutida" pela sociedade.
"Vou fazer uma reflexão sobre os números, sobre o que ouvi e vou dar uma resposta para o movimento e pronto", disse ao final do evento.

A revogação do aumento, disse ele, "não é uma decisão técnica, é política", no sentido de que exigiria um exercício do poder público para definir de onde seriam retirados recursos para custear o aumento de verbas para o transporte público.

Na reunião, Haddad teve de ouvir dos membros do Conselho da Cidade que a decisão mais correta no momento seria atender às reivindicações populares, mas não recuou. Afirmou que iria acompanhar as discussões no Senado para reduções de impostos na área de transportes antes de tomar qualquer decisão.

"Isso passa pela desoneração dos tributos federais e estaduais que incidem sobre o transporte público, como por exemplo o ICMS sobre o diesel, que já seria responsável por R$ 0,07 dos R$ 0,20 do aumento", afirmou o prefeito. Haddad se comprometeu a se reunir novamente, nesta semana, com integrantes do MPL para negociar a redução da tarifa.

Prorrogação. Além disso, Haddad afirmou que irá prorrogar em 30 dias o prazo para o término da consulta pública relativa aos novos contratos do sistema de ônibus.

Ele afirmou que fez isso para dar mais transparência ao processo, iniciado na última quinta-feira, 13. O prazo original para o encaminhamento de sugestões era a próxima quarta-feira, 19. Com isso, a assinatura do contrato com as empresas e consórcios não ocorrerá mais em julho, como previsto originalmente.

Movimentos na internet reivindicavam mais tempo para a consulta e a sugestão por parte da população. A declaração de Haddad foi feita durante reunião extraordinária do Conselho da Cidade, na sede da Prefeitura.

Fonte: ESTADO DE SP

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De presente para os leitores uma canção chilena sobre o poder popular:

                                             

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