A presença do aparato bélico ameaçador na região do Caribe, que visa principalmente e indisfarçavelmente a apropriação, na mão grande, das riquezas minerais da Venezuela (notadamente do petróleo), pelos gananciosos do capitalismo internacional, serve ao governo Trump, incapaz de solucionar os sérios problemas vividos pela economia ianque, mas também, sem sombra de dúvida ao próprio Maduro, o qual, sob a nefasta pressão exercida pelo bloqueio norte-americano, sente-se incapaz de resolver os problemas do seu povo, que não são poucos, nem pequenos.
O que dá nojo é, todavia, o discurso de Trump no sentido de que os norte-americanos precisam intervir belicaqmente na região para combater o narcotráfico que vitima milhares dos seus concidadãos.
Na verdade, as pressões inerentes ao capitalismo sempre causarão a busca incessante e desesperada de drogas, seja cocaína, heroína, ópio, anfetamina ou qualquer outra dessas substâncias que engendram flagelos incontroláveis, incluindo uma criminalidade crescente.
Não há como desconhecer que os norte-americanos e povos de outros quadrantes não consomem só cocaína e crack. O universo de drogas que os incapazes de enfrentar, de cara limpa, as exigências da vida moderna, é praticamente infinito. Se Trump conseguir estancar o fluxo de cocaína da América do Sul para o seu país, certamente baterão palmas os que, de outros quadrantes, mandam seus venenos para drenar as economias dos EUA. É de se desconfiar que Trump e seus ministros, na verdade, estão empenhados em favorecer o faturamento de traficantes de outras substâncias não menos perniciosas. Os laboratórios fabricantes de fármacos não tornados ilegais - como Rivotril e outras porcarias semelhantes, cujo consumo não é nada insignificante - devem exercer uma prtessão absurda sobre os governantes de USA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário