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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ex-deputado do PL Bispo Rodrigues, considerado corrupto

Quem é ele?


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Bispo Rodrigues
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


O deputado Carlos Rodrigues depõe no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara

Carlos Alberto Rodrigues Pinto (Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1957), mais conhecido como Bispo Rodrigues, é um ex-religioso e ex-políticobrasileiro. Foi um dos maiores nomes da Igreja Universal do Reino de Deus, bem como do Partido Liberal do Rio de Janeiro durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso. Filho do casal José Júlio Pinto e Lucília de Jesus Rodrigues.

Auxiliou, ainda jovem, o Bispo Edir Macedo a fundar a Igreja Universal do Reino de Deus. Implantou a Igreja nos Estados de Sergipe, Pernambuco, São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul e nos seguintes países: Argentina, África do Sul, Moçambique, Angola, Portugal e Espanha. Participou da implantação da Rede Família de televisão. Fundou o jornal religioso Folha Universal e a Editora Gráfica Universal. Fundou a primeira rádio FM privada em Moçambique. Foi diretor das rádios Bahia, Record de São Paulo, Atalaia de Belo Horizonte, MG, e outras rádios ligadas à IURD. Tornou-se cordenador político nacional da Igreja Universal.

Comandando a área política na Universal, desde antes de ser deputado federal, em 1999. Escolhia os candidatos em todo o Brasil e dava o tom das campanhas; líder político da igreja, que em 2002 elegeu 54 deputados federais e estaduais. Figura muito influente na política nacional, elegeu-se Deputado Federal para a legislatura 1999-2003 pelo PFL. Rodrigues foi re-eleito deputado federal, em fevereiro de 2004; renunciou, em 12 de Setembro de 2005, ao mandato de Deputado Federal, na legislatura 2003-2007 , após se envolver com o Mensalão.

Investigado em três dos maiores escândalos de corrupção do governo Luiz Inácio Lula da Silva: Caso Waldomiro Diniz (conhecido também comoEscândalo dos Bingos'), Escândalo do mensalão e Máfia dos sanguessugas. Rodrigues, desde 2004, perdeu o cargo na igreja, o mandato e a esposa - "as coisas que mais apreciava", comenta. Atribui tudo isto à política que o fez perder de sua "santidade e alegria".

No dia 4 de maio de 2006, se apresenta à Polícia Federal, depois ser acusado de se envolver o caso das vendas fraudulentas das ambulâncias deflagrado pela própria PF na Operação Sanguessuga. Em 24 de maio, o deputado entrou em recurso para responder em liberdade pela Justiça, o que é estendido aos 44 presos. Mas no dia seguinte em menos de 24 horas, a presidenta do STJ, Ellen Gracie, revoga o alvará da soltura para todos os acusados e ele se rende no dia 25 de maio.

Atualmente ainda é réu na Justiça. Rodrigues não sabe se vai preso, mas afirmou ao reporter Raphael Gomide, da Folha de São Paulo, que está "preparado para tudo" e disse que nos 32 dias de prisão que passou em Brasília e em Cuiabá (MT), em 2006, na Operação Sanguessuga, orou com Fernandinho Beira-Mar e batizou sob o chuveiro um assassino dos fiscais do trabalho em Unaí (MG). Na cadeia, viu "gente comer fezes", falando em suícídio, mas voltou "às origens", fazendo dois cultos diários e consolando presos.

Ainda na entrevista dada á Raphael Gomide, Rodrigues disse ter sido afastado da Universal porque "pecou contra o casamento", e que o caso Waldomiro foi um pretexto, pois aconteceu ao mesmo tempo. "Sempre amei a igreja . Amo-a, embora esteja afastado das coisas da igreja, que é santa e bem dirigida por homens puros. Errei. Saí porque errei, tenho de dar a mão à palmatória. Errei na minha vida pessoal, pequei contra o casamento."

Rodrigues dirige, desde julho de 2009, a Rádio Nova AM (antiga Rádio Record (Rio de Janeiro)), do grupo de comunicações ligado à igreja que ajudou a fundar, todavia sem recuperar sua posição religiosa. Em seis meses, conseguiu tirar a rádio da 13ª posição entre as AM, melhorando a qualidade do som e organizando a programação; hoje é a 7ª colocada, atrás de outra do grupo da Universal, a Rádio Copacabana, um salto de 1.500 ouvintes/hora para 8.000 ouvintes/hora. A programação mescla sucessos evangélicos atuais com os "clássicos" dos anos 70 e 80 - para conquistar o público de ouvintes caseiros, casados e com mais de 40 anos. Diferentemente de outras rádios ligadas à Universal, a Nova AM não privilegia músicos e CDs da Line Records, gravadora da Igreja. Rodrigues, fora do altar e da política, acredita estar "servindo a Cristo na rádio, com músicas que incentivam as pessoas". "Músicas que deprimem, não deixo. Muitas pessoas ligam para a rádio dizendo que queriam se matar, mas as músicas os animaram." A partir de 8 de junho de 2010, passou a se chamar Rádio Record Rio e substituiu a música gospel por sucessos populares, com locução ao vivo e notas jornalísticas.
[editar]Referências
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Políticos de PL e PTB receberam dinheiro do mensalão, diz relator
Para Barbosa, Roberto Jefferson e outros dois do PTB cometeram crime.
Relator também apontou culpa de Valdemar Costa Neto e mais dois do PL.


Fabiano Costa, Mariana Oliveira e Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília


O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, disse nesta quarta-feira (19), durante julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que políticos do extinto PL (atual PR) e do PTB receberam dinheiro para apoiar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em votações no Congresso e, com isso, cometeram o crime de corrupção passiva (recebimento de vantagem indevida por servidor público).

Barbosa entendeu que são culpados do delito o ex-deputado e atual presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, delator do mensalão; ex-deputado do PTB Romeu Queiroz; o ex-secretário do partido Emerson Palmieri; o deputado federal Valdemar Costa Neto, ex-presidente do PL (atual PR); Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL; e o ex-deputado do PL Bispo Rodrigues. A pedido do Ministério Público Federal, o relator inocentou o ex-assessor do PL Antonio Lamas.

Ele considerou ainda que Valdemar e Jacinto Lamas devem ser responsabilizados por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Bispo Rodrigues é culpado de lavagem, entendeu Barbosa. O ministro não analisou as acusações de lavagem atribuídas aos acusados do PTB e fará a conclusão do voto nesta quinta (20).

Delator do mensalão
Durante leitura do voto sobre o envolvimento de parlamentares do PTB, dentro do item que aborda corrupção por parte de integrantes de partidos políticos, Joaquim Barbosa disse que, ao receber R$ 4 milhões do PT, o presidente do PTB Roberto Jefferson "consumou" o crime.


"Ora, pagamento nesse montante, em espécie, para um presidente de partido político, com poder de influenciar sua bancada, equivale sem dúvida à prática corrupta”, assinalou o relator.

"O réu se valeu da função para solicitar recursos oferecendo em troca a fidelidade e apoio do partido nas decisões do Congresso", disse Barbosa em sua argumentação.

Mais cedo nesta quarta, Jefferson, que preside o PTB, recebeu alta hospitalar, após uma semana internado em razão de infecção intestinal.

Na sustentação oral, em sessão anterior do julgamento, o advogado de defesa de Roberto Jefferson disse seu cliente teve informações do esquema e avisou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, posteriormente, à imprensa.

O advogado argumentou, no entanto, que o dinheiro repassado a Jefferson foi para despesas de campanha. Segundo a defesa de Roberto Jefferson, Lula foi o "mandante" do mensalão.

Outros réus do PTB
Para Barbosa, o ex-deputado do PTB Romeu Queiroz, assim como Jefferson, recebeu dinheiro em troca de apoio a projetos do governo. Já o ex-secretário do partido Emerson Palmieri teria auxiliado, de acordo com o relator, no recebimento da vantagem indevida pelo PTB.

"Extrai-se que o acusado Romeu Queiroz solicitou e recebeu dinheiro em espécie . [...] As provas demonstram que Emerson Palmieri auxiliou tanto o acusado Roberto Jefferson quanto o corréu Romeu Queiroz, praticando, portanto, o crime de corrupção passiva”, disse.

A defesa de Romeu Queiroz alegou que o dinheiro era resultante de acordo na condição de coordenador político do PTB em Minas Gerais e que os recursos tinham a finalidade de quitar dívidas de campanha de vereadores e prefeitos nas eleições de 2004. Admitiu que o dinheiro foi repassado por uma agência de Valério, mas alegou que seria doação da Usiminas, cliente de uma das agências.

O advogado de Emerson Palmieri afirmou que os recursos recebidos pelo PTB foram negociados por Roberto Jefferson. Segundo o advogado, a denúncia contra seu cliente é “midiática e sem sustentação” e não há provas de que Palmieri repassou dinheiro a deputados.

Valdemar e PL
Na análise do primeiro subitem desta quarta, o relator Joaquim Barbosa disse que há provas de Valdemar Costa Neto e outros dois do PL receberam dinheiro do esquema.

“Tendo em vista a concomitância entre os pagamentos milionários pagos pelo PT a partir de 2003 e a conduta do réu Valdemar Costa Neto [...] considero como caracterizado o crime de corrupção passiva."

Sobre a participação do ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas, Barbosa afirmou que o réu agiu como intermediário do pagamento da SMP&B, empresa de Marcos Valério, ao deputado Valdemar Costa Neto.

“Não apenas tinha conhecimento do caráter criminoso do réu Valdemar Costa Neto, como também queria auxiliá-lo na prática criminosa.”

O advogado de Jacinto Lamas chamou o cliente de "zero à esquerda" e afirmou que quem mandava no PL era Valdemar Costa Neto. Alegou que Jacinto Lamas "não tinha consciência da ilicitude dos saques a mando de Valdemar Costa Neto".

Para o ministro, o ex-deputado e ex-vice-presidente do PL Bispo Rodrigues também recebeu dinheiro do PT em troca de apoio político no Congresso. “O acusado concedeu apoio a projetos do governo paralelamente ao recebimento por si e pelo presidente do partido de recursos pagos pelo PT.”

O parlamentar alegou que utilizou o dinheiro para o pagamento de gastos de campanha.

A defesa de Bispo Rodrigues confirmou que ele recebeu dinheiro, mas alegou que os R$ 150 mil foram usados para quitar dívidas assumidas na reta final da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse que a verba veio do PT e não das empresas de Marcos Valério.

Na última segunda (17), o relator Joaquim Barbosa já havia apontado o cometimento de crimes por parte de cinco pessoas relacionadas ao PP, entre elas o atual deputado federal Pedro Henry (PP-MP).

Cúpula do PT
O chamado "núcleo político" da denúncia da Procuradoria Geral da República, que inclui o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente do partido José Genoino, só será julgado sao final do item 6, sobre o partidos, informou Barbosa. Eles respondem por corrupção ativa (corromper servidor público), crime que será avaliado posteriormente e no qual também responde o ex-ministro Anderson Adauto.

Até o momento, dez dos 37 réus do processo do mensalão já foram condenados na análise de outros três itens: desvio de recursos públicos, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. As penas (de prisão ou prestação de serviços comunitários, por exemplo) para cada um dos réus condenados só serão definidas ao final do julgamento.

O item atualmente em discussão envolve 23 dos 37 réus da ação penal. O relator não chegou a proclamar o resultado parcial sobre condenações aos cinco réus do PP e nem aos acusados do PL e PTB.

O quarto e próximo subitem a ser julgado nesta quinta-feira (20) envolve Jorge Borba, que foi deputado pelo PMDB. Em todos os quatro subitens o núcleo político e o núcleo publicitário - grupo de Marcos Valério - são acusados.

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