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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DESDE QUANDO BANQUEIRO RESPEITA "JURAMENTO" ?

HOLANDA
Banqueiros obrigados a juramento?
27 setembro 2012
PresseuropNRC Handelsblad


O NRC Handelsblad noticia que a instituição de um conselho disciplinar para os profissionais holandeses da banca, à semelhança do que já existe para os médicos e advogados, “está a semear a inquietação no setor”. De iniciativa da Câmara Baixa do Parlamento (Assembleia nacional), o projeto vai ser analisado pelo ex-ministro das Finanças Jan Kees de Jager que, a 24 de setembroSetembro, afirmara pretender substituir o atual compromisso ajuramentado, facultativo, por um juramento obrigatório e criar um conselho disciplinar que possa aplicar sanções no caso de violações deontológicas. O jurista Edgar du Perron, ouvido pelo jornal, defendeu que o projeto poderá contribuir para a limitação de práticas duvidosas:

Isto dará aos empregados bancários maior possibilidade de se oporem aos seus superiores […] dizendo-lhes por exemplo: recuso-me a vender este produto, porque isso me poderá trazer problemas [disciplinares].

No entanto, Du Perron, pensa que esta medida não chega, por si só, para evitar novas crises na banca:

A autorregulação de uma profissão é um pouco como ser um talhante a controlar a qualidade da sua própria carne. Além de que as regras do conselho disciplinar revelar-se-ão difíceis de aplicar, nos casos de banqueiros cuja atividade possa por em perigo todo o sistema financeiro […] , como é o caso de Jérome Kerviel na Société Générale. Quem são os seus clientes? Quem fará queixa junto do conselho?

Em editorial, o jornal Handelsblad qualifica como “lógica”, a proposta, manifestando, contudo, reservas, quanto “à definição do termo ‘profissional bancário’”. Acrescenta, também:

Não esqueçamos que a aceitação do risco é a base da nossa prosperidade atual. Vale mais tentar evitar que as consequências destes riscos tenham repercussões na sociedade do que empurrar o pessoal do setor [bancário] para um comportamento formatado/estandardizado. A separação clara e inequívoca entre bancos comerciais e bancos de investimento parece ser a melhor solução.

Fonte: PRESSEUROP

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