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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Advogados formam rede para livrar manifestantes da prisão


Apoio jurídico aos protestos já reúne quase 300 voluntários



ROBERTA SCRIVANO (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)

SÍLVIA AMORIM (FACEBOOK·TWITTER)


Eles vão para os protestos de terno e gravata e, se possível, com os códigos de leis debaixo do braço. São os advogados da rede de solidariedade jurídica do Movimento Passe Livre, cujo maior desafio é livrar das grades os militantes presos durante os atos. Desde que eclodiu a onda de conflitos em São Paulo, eles tem sido incansáveis em romarias pelas delegacias, para soltar manifestantes. Uma conta no Facebook criada quinta-feira com este objetivo reunia quase 300 advogados cadastrados.


Bruno Martins Morais, advogado criminalista e um dos coordenadores da rede jurídica, explicou que o trabalho começa antes mesmo das prisões. Ele vai para as passeatas, como mais um militante, para evitar com argumentos legais que as ordens de prisão em flagrante sejam consumadas. Formado pela USP, Bruno, de 25 anos, disse que, entre quinta e sexta-feira, os advogados do Passe Livre conseguiram libertar, mediante o pagamento de fiança, 12 dos 16 manifestantes presos, acusados pela polícia de formação de quadrilha, incitação ao crime e dano ao patrimônio público. Os demais foram soltos por advogados particulares.

Outro voluntário, o também criminalista Marcelo Feller, disse que resolveu aderir ao movimento depois de assistir às cenas de conflito em São Paulo. Responsável pela criação da conta no Facebook Habeas corpus — Movimento Passe Livre, que dispõe de cadastro para voluntários, ele lamenta que a PM paulista tenha usado como argumento para as prisões o porte de vinagre ou de máscaras. Feller admite, contudo, que os abusos não partiram exclusivamente dos militares:

— Abusos sempre vão ocorrer dos dois lados. Sou contrário a todos. Existem condutas desviantes, mas o movimento se mantém numa filosofia de manifestação pacífica.


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