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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Nova ação do Ministério Público prende membros da Igreja Maranata



O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) pediu a prisão preventiva de 12, dos 19 membros da alta cúpula da Igreja Cristã Maranata, alegando que mesmo após a prisão no início do ano e o afastamento deles das atividades da entidade, continuavam participando das reuniões e até mesmo ditando regras dentro da instituição.

Ao todo, 10 pessoas foram presas, mas ainda não se sabe até quando permanecerão assim. O promotor de Justiça Paulo Panaro Figueira informou que o motivo da prisão é o mesmo da denúncia feita em março deste ano. “Essas pessoas são acusadas, entre outras coisas, de desviar dinheiro, constituir empresa de fachada e superfaturar e falsificar notas ficais, e intimidar testemunhas, inclusive de membros do MPES”.

De acordo com Figueira, esses atos se caracterizam como estelionato, e nesse caso era usada a fé das pessoas para induzi-las ao erro. “É importante deixar claro que o MP-ES não foi bater na porta da Maranata para buscar essas informações, o que aconteceu foi que membros da igreja nos procuraram para denunciar esses desvios de conduta. De forma alguma existe uma cruzada religiosa ou uma censura da fé”, esclareceu.

Interventor do caso é destituído
Além das prisões, o então interventor da instituição, coronel Júlio César Costa, foi destituído do cargo pela Justiça após comprovações de que ele mantém uma relação próxima com um dos acusados, o pastor Gedelti Victalino Teixeira Gueiros. “Eles, inclusive, têm o mesmo advogado, o que evidencia a proximidade dos dois”, conta o promotor Paulo Panaro Figueira.

Quem entrou no lugar do coronel foi o engenheiro Antônio Fernando Barroso Ribeiro que já foi membro da Igreja Maranata, mas, segundo os promotores do MPES, está há 10 anos afastado. “O juiz escolhe uma pessoa de sua confiança, então por hora não podemos falar que o novo interventor também trará problemas”, reforça Fiqueira.



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