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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Equideocultura - Sacrifício religioso de cavalos



Excertos do Dicionário de Equideocultura, que o mantenedor está a organizar (linguagem original): 



- (...) el animo y la ferocidad que tiene em las batallas, es natural, y parecesce claro por el sacrifício que los Romanos haziam cada año al Dios Marte: matandole mediado el mês de Octubre um fortíssimo cauallo, y cortandole la cola: la colgavan de la rexa del templo, y asperjando el altar del Dios con la sangre del cauallo muerto, creyan firmemente que al supervissimo Dios de la guerra y auctor de las victorias no era licito ofrecer ni sacrificar animal que no fuera tan fuerte, yracundo y belicoso como el cauallo. Y por la mesma ocasion pintaron los antiguos poetas el Carro del mismo Dios Marte, cõ dos cauallos brauos y feroces, a quien llmaron Dimos, y Fobos que significan, terror y espanto (...) – PEDRO FERNANDEZ DE ANDRADA - Libro de la Gineta de España – 1598. 
No mesmo autor e obra, lê-se, ainda: los persianos sacrificavan cavallos al Dios Febo: porque les parecia, que el mas ligero animal se avia de dar, o ofrecer al mas veloz Planeta, y el mas estimado al mejor de los Dioses.

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Religião e sacrifício
Fonte : http://www.historiailustrada.com/media/vikings.html
Autor : JOHN D. CLARE 

Os deuses vikings eram violentos e impiedosos. Odin, o deus da guerra, regia a Valhalla, a Sala dos Eleitos. Cavalgava pelos céus em um cavalo de oito patas, acompanhado por lobos. Os guerreiros que morriam em batalha eram levados para a Valhalla pelas Valquírias (donzelas guerreiras). Nesse céu viking eles lutavam o dia todo e festejavam a noite toda. Odin era também o deus da sabedoria e o pai da escrita e da poesia. Não se podia confiar realmente em Odin. 

Thor, o deus do trovão, era o mais popular dos deuses. As pessoas comuns usavam talismãs da sorte feitos na forma do martelo que ele carregava. Thor defendia a lei e a justiça, razão pela qual a Assembléia Islandesa abria sempre numa quinta-feira. (N.T. Em inglês, Thursday = Thors day = dia de Thor.) 

Freir, o deus da colheita, e sua irmã Freyja, a deusa do amor, garantiam boas colheitas e famílias grandes. 0 pai deles, Njord, era o deus da riqueza, da pesca e da navegação. Tanto Odin como Freir exigiam sacrifícios – em raras ocasiões, sacrifício humano. Inimigos capturados eram amarrados com os membros esticados. Fazia-se um corte ao longo da espinha, as costelas eram abertas dos lados e os pulmões puxados para fora, como as asas de uma águia. Um escritor alemão do século XI, Adão de Bremen, foi informado por um cristão de um festival em Uppsala, na Suécia, que acontecia de nove em nove anos e durava nove dias. 

Se seu informante estava falando a verdade, nove machos de diversos tipos de criatura, inclusive o homem, eram abatidos e dependurados numa árvore sagrada pelos gothis (sacerdotes). Eles mergulhavam varas de bétula no sangue e borrifavam os adoradores. Os vikings acreditavam que Freir ficava mais satisfeito com o sacrifício de cavalos; por isso os cristãos da época eram proibidos de comer carne de cavalo. 
O maior sacrifício era oferecer um filho. Quando a guerra contra os vikings vizinhos estava indo mal, Hakon, regente da Noruega (965-95), prometeu sacrificar seu filhinho, Erling. Os negócios melhoraram imediatamente e Hakon deu o menino a seu criado para ser morto.

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