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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Se a criminalidade diminuir, como eles irão "sobreviver"?


Os bandidos que matam e assaltam são os sócios ocultos desses indivíduos, pois se a criminalidade diminuir, as empresas de segurança perderão sua clientela. 
Não há crime algum em ser sócio de uma empresa de segurança, todavia. 
Na  ineficiência do Estado, a iniciativa privada cresce, se agiganta, melhor dizendo.
Criminosos mesmo são os que desviam dinheiro público para igrejas, ao invés de investi-lo no atendimento de necessidades primárias da população, como sói ser a segurança pública.
Se as empresas particulares se organizassem para combater a corrupção, acho que teríamos um país melhor.

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‘Pobreza pouca é bobagem’, afirma coronel dono de Porsche que foi parado na Lei Seca


Príncipe disse ser sócio-cotista de uma empresa de segurança no Rio, da qual seu irmão é sócio-gerente


Publicado:17/09/12 - 22h41
Atualizado:18/09/12 - 9h24



Parado na blitz. O ex-comandante do Bope, que diz que já teve um Jaguar

GIANNE CARVALHO/9-2-2010 / O GLOBO


RIO - O coronel reformado da Polícia Militar Fernando Príncipe Martins disse na segunda-feira que o Porsche zero quilômetro dirigido por ele ao ser parado numa blitz da Lei Seca na madrugada de sábado, na Barra da Tijuca, está em seu nome e custou R$ 650 mil. Príncipe, que foi comandante do Bope, teve a carteira de habilitação apreendida por se recursar a fazer o teste do bafômetro. Ele disse ser sócio-cotista de uma empresa de segurança no Rio, da qual seu irmão é sócio-gerente.

— Não sei por que tanta história. O que está errado é a maneira como a Lei Seca trabalha, e não eu estar dirigindo um Porsche, comprado com o produto do meu trabalho na empresa. É de lá que vem o meu rendimento maior. Pobreza pouca é bobagem— disse o policial reformado, acrescentando que, antes de adquirir o Porsche, dirigia um Jaguar.

Em 2005, uma reportagem do GLOBO mostrou que, das 148 empresas de segurança com autorização do Ministério da Justiça para atuar no Estado do Rio, cerca de 50% estavam em nome de oficiais militares, delegados (da ativa ou aposentados) ou de seus parentes. Fernando Príncipe era citado como um dos sócios.

O coronel reformado disse que a legislação estadual autoriza PMs a participarem de sociedades, desde que como sócios-cotistas, e não sócios-gerentes. Príncipe, há dois anos na reserva, garantiu que não havia bebido e que não fez o teste do bafômetro porque a sua obrigatoriedade contraria a Constituição:

— Sou contra ser obrigado a produzir provas contra mim. A Lei seca é uma leizinha que quer empurrar as coisas, mesmo contrariando os preceitos constitucionais.

Ele disse que pretende processar o estado e os dois servidores que o acusaram de estar sem cinto de segurança — o que ele nega. Por ter se recusado a fazer o teste, o oficial recebeu multa de R$ 957,70 (sete pontos na carteira). Já por estar sem cinto, a multa foi de R$ 127,69 (cinco pontos).

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