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domingo, 16 de março de 2014

Mais tributos este ano e conta de luz mais cara em 2015

Mas a ELETROSUL, por exemplo, gasta milhões patrocinando times de futebol ...
O que é preciso é fazer uma devassa nessas "estatais" e coibir as incontáveis sacanagens que estão a praticar.
Eu mesmo propus uma ação popular para impedir tais gastos, que são repassados para os consumidores, mas os "doutores" do Judiciário catarinense não acolheram minhas pretensões, que visavam proteção do interesse coletivo. Parece que não enxergam um palmo longe dos próprios narizes.

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Em pleno ano eleitoral, o risco da falta de energia faz o Governo adotar medidas impopulares



Linhas de transmissão de energia. / MARCELLO CASAL JR (ABR)
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Uma conspiração desfavorável era tudo que a presidenta Dilma Rousseff não precisava em pleno ano eleitoral. A escassez de chuvas no país no início deste ano reduziu a capacidade de geração de energia elétrica, o que obrigará o país a acionar termelétricas para compensar o risco de falta de eletricidade. O custo da fatura – a energia térmica é até seis vezes mais cara que a energia hidráulica - vai chegar ao consumidor, um potencial eleitor que não gosta de ser pego de surpresa. Coube ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e ao secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, a ingrata tarefa de fazer o anúncio. “Vamos tomar medidas para dividir o ônus entre a União, os consumidores e o sistema elétrico”, disse Mantega, que passou a semana conversando com empresários para dizer que tudo estava bem na economia brasileira.

Ao todo, o Governo deve repassar 4 bilhões de reais do Tesouro para um fundo do setor elétrico. Outros 8 bilhões de reais serão captados no mercado pelas distribuidoras de energia, em forma de empréstimo, cujo valor será diluído na conta de luz. A alta está prevista para 2015, mas a medida antipopular era tudo que o Governo da presidenta Dilma Rousseff, que vai tentar a reeleição neste ano, não precisava.

Atendendo a uma das grandes bandeiras da indústria, o governo reduziu no ano passado as tarifas de energia elétrica nos custos de produção. A medida fez com que o setor, que sofre com a perda de competitividade, recuperasse parte de suas margens de lucro. Com o início da escassez de chuvas, no entanto, especialistas alertaram que talvez o momento da redução não fosse o mais apropriado, pois poderia alimentar o consumo, em vez de detê-lo.

No fim de fevereiro, o Governo já reconhecia que o sistema elétrico enfrentava “uma situação desfavorável em termos climáticos, em um momento em que o período úmido ainda não está caracterizado”, mas afirmava que dispunha das condições de equilíbrio estrutural necessárias para o país”. Inicialmente, o Executivo estimava o risco de desabastecimento como baixíssimo. Nesta quarta-feira passou a avaliá-lo como “baixo”, de acordo com levantamento do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico após sua reunião de março.

Fonte: http://brasil.elpais.com/

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