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quinta-feira, 12 de março de 2015

Religiosos, ateus e humanistas sofrem preconceito em locais de trabalho, conforme pesquisa britânica




RIO — Uma consulta pública feita pela Comissão de Direitos Humanos e Igualdade da Inglaterra com 2.483 pessoas, a maioria delas cristã, revelou que aqueles que têm algum tipo de religião sofrem discriminação em seus locais de trabalho, por conta de suas crenças.

A pesquisa mostrou que essas pessoas são taxadas de fanáticas por conta de suas posições sobre determinados assuntos, como, por exemplo, o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Além de cristãos, muçulmanos e judeus, a consulta recebeu respostas de ateus e humanistas, que também confirmaram sofrer preconceito em locais de trabalho. O estudo fala ainda sobre o desrespeito à crença em outros ambientes, como escolas e hospitais.


A Comissão cita diversos casos, entre eles o de um escritório de advocacia que foi acusado de fazer apologia ao cristianismo por intitular como “Festa de Natal” a confraternização de fim de ano. Após as críticas, a empresa mudou o nome do evento para “ Festa de Fim de Ano/ Festa de Natal de acordo com suas crenças”. Outro relato é o de uma menina que foi ridicularizada em frente aos colegas de classe e chamada de “fanática” por suas posições cristãs. De acordo com a consulta, os cristãos temem perder lugar no mercado de trabalho.

Por outro lado, a pesquisa também revelou que ateus e humanistas relatam ter passado por tentativa de conversão a determinadas religiões. Outro ponto destacado por esse grupo, é o fato de se sentirem desconfortáveis em eventos realizados em locais religiosos. Para ilustrar o caso de ateus e humanistas, a consulta pública conta o caso de um garoto de 8 anos repreendido por uma senhora devido a sua posição religiosa. Na ocasião, a mulher disse ao jovem que ele não merecia ganhar presente de Natal, já que não acreditava em Deus. Em outro caso, uma professora humanista, que lecionava em uma escola católica, foi orientada a usar uma aliança de casamento falsa por ser solteira e estar grávida.

De acordo com a pesquisa, existe uma confusão a respeito das leis que garantem a liberdade de religião e de crença. Diante disso, será feito um relatório sobre a adequação a essas leis, além da emissão de orientações aos empregadores.

Fonte: O GLOBO

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