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sexta-feira, 13 de março de 2020

"De vez em sempre", "porraqui" com certos políticos, gestores públicos e magistrados, mostramo-nos irônicos, além de extramente tolerantes (bonzinhos)

Euclides da Cunha, uma cabeça espetacular, não merecia ter plantados nela os "adornos" aviltantes que o levaram à morte.
Ele refere (em Contrastes e confrontos), o livro de Oliveira Lima intitulado  O secretário d'El Rey,  que foca na figura exponencial de Alexandre de Gusmão, o qual passou pelo mesmo drama que ele, Euclides, teve que enfrentar, tempos depois: uma traumatizante galhada.
Ainda não li a obra recomendada, mas irei fazê-lo neste final de semana.
De qualquer sorte, o que Euclides deplora e isto tem  relação com o título desta postagem, é este triste humorismo com que na pressão atual da vida moderna disfarçamos cautelosamente as maiores desventuras e este "levar as coisas a rir mesmo quando elas são de fazer-nos chorar". 
O lamento de Euclides é cada vez mais atual, pois o brasileiro, além de "bonzinho", tende para o "engaçadinho", como forma de compensar as desventuras do dia a dia. 
Cada um de nós  pretende ser um pândego, como fuga para as desgraças que nos acometem diuturnamente, inclusive os governos desastrados que se sucedem, infelicitando a todos, ricos e pobres, mas sobretudo aos mais carentes, por óbvio.
É assunto para muito refletir, esta nossa disposição para transformar o Brasil num circo.

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