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domingo, 2 de setembro de 2012

ALEMANHA - Proibição de lâmpadas incandescentes na UE preocupa alemães







A Europa sela o fim da clássica lâmpada incandescente a fim de melhorar a eficiência energética. Mas muitos alemães se negam a adotar as novas lâmpadas econômicas, com receio do mercúrio encontrado dentro delas.


A partir deste sábado (01/09) lâmpadas convencionais incandescentes de 40 e 20 watts não podem mais ser produzidas nem importadas na União Europeia. As mais potentes, de 100, 75 e 60 watts, já saíram de circulação nos anos anteriores. O varejo ainda tem permissão para esgotar seus estoques.

As lâmpadas clássicas logo vão virar peças de museu no continente. Elas usam apenas 5% da eletricidade que consomem para produzir a luz, o resto é dissipado em forma de calor. Nas lâmpadas halógenas, mais de 90% da energia também é perdida na forma de calor. Já as lâmpadas econômicas e LEDs convertem cerca de 25% da eletricidade que consomem em luz.

Possíveis ameaças à saúde

A Alemanha, entretanto, é o lugar onde a resistência à proibição, aprovada pela UE em 2009, é mais forte. Na maioria dos outros países a medida tem sido implementada sem contratempos, segundo funcionários da Comissão Europeia. Apesar de os alemães serem conhecidos pela preocupação com a preservação do meio ambiente, muitos consumidores no país não gostam da luz fria emitida pela maioria das lâmpadas econômicas. Além disso, muitos se preocupam com o teor de mercúrio encontrado dentro delas.

Na capital da UE, Bruxelas, são realizados esforços para que as preocupações dos cidadãos sejam dissipadas. O toxicologista alemão Helmut Greim, da Comissão de Especialistas sobre Riscos à Saúde e ao Meio Ambiente da UE, viu o documentário austríaco Bulb Fiction, que chama atenção para os efeitos nocivos das lâmpadas de economia de energia à saúde. O filme mostra um garoto com queda de cabelo e faz uma conexão entre a doença da criança e a quebra de uma lâmpada de economia de energia. "Não há literatura científica provando que o contato com mercúrio leva à perda de cabelo", enfatiza Greim.


Lâmpadas de economia de energia consomem, no mínimo, 75% menos que modelos incandescentes

Mercúrio

Uma porta-voz do comissário para Meio Ambiente da UE, Janez Potocnik, afirma que o teor de mercúrio nas lâmpadas econômicas é muito baixo. E até o dia 1° de janeiro de 2013, o limite deve ser reduzido, mais uma vez, dos atuais 3,5 miligramas para 2,5 miligramas.

A respeitada fundação alemã Stiftung Warentest (Fundação Teste de Produtos) considera o nível aceitável. "A quantidade de mercúrio permitida atualmente pode ser encontrada em poucos quilos de atum", garante a entidade, apontando, entretanto, ser importante que a indústria reduza ainda mais essa cota.

A Agência Federal do Meio Ambiente da Alemanha, sediada em Dessau-Rosslau, afirma que a quebra de lâmpadas econômicas não constitui um perigo, mas instrui os consumidores a, nestes casos, arejarem o ambiente por pelo menos 15 minutos. Depois, os fragmentos devem ser coletados com um pano úmido ou fita adesiva, e os resíduos não devem ser jogados no lixo comum e sim nos destinados a reciclagem especial.

MD/epd/afp
Revisão: Mariana Santos







Fonte: DEUTSCH WELLE



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ATUALIZAÇÃO:


O perigo do Mercúrio, especialmente para as crianças


PE quer antecipar a proibição de exportação de mercúrio metálico 

O Parlamento Europeu defendeu hoje que a exportação de mercúrio metálico da UE deve ser proibida a partir de 1 de Dezembro de 2010, em vez de 1 de Julho de 2011, como proposto pela Comissão Europeia. Segundo os eurodeputados, a proibição de exportação deverá ser complementada por uma "proibição de importação", aplicável a partir de 1 de Julho de 2010. O mercúrio e os seus compostos são altamente tóxicos para os seres humanos e, em especial, para o desenvolvimento do sistema nervoso das crianças. 


Os compostos de mercúrio com uma concentração de mercúrio superior a 5% bem como o minério de cinábrio devem igualmente ser incluídos na proibição para evitar exportações indirectas de mercúrio. A exportação de produtos que contenham mercúrio "cuja venda ou distribuição é interdita na UE" deverá também ser proibida a partir de 1 de Dezembro de 2010, acrescentam os deputados (alterações 20 e 50). 

"Dado que a UE exporta mais mercúrio do que qualquer outra região do mundo, uma proibição precoce da exportação reduziria significativamente os impactos desproporcionados da exposição ao mercúrio no mundo em desenvolvimento, provocados por abundantes fornecimentos de mercúrio", salienta o relator, Dimitrios PAPADIMOULIS (CEUE/EVN, EL). 

A proibição da exportação de mercúrio poderia ter, a curto prazo, um impacto negativo de relevo sobre os países em desenvolvimento e as economias em transição, onde o mercúrio ainda é, por exemplo, utilizado na exploração artesanal de ouro. É por isso necessária a assistência da UE para facilitar a passagem para tecnologias isentas de mercúrio, insistem os deputados (alteração 38). 

PE defende também uma proibição de importação 


Segundo os eurodeputados, a proibição de exportação deveria ser complementada por uma "proibição de importação", aplicável a partir de 1 de Julho de 2010 (alteração 22). 

A proibição da importação de mercúrio assegurará que a procura de mercúrio da UE será satisfeita a partir da recuperação de mercúrio de resíduos e de matérias-primas, explica o relatório. 

Armazenamento do mercúrio líquido 

A tecnologia para a eliminação segura do mercúrio líquido não está ainda comercialmente disponível. O PE considera, neste momento, que o armazenamento do mercúrio líquido deve ser apenas temporário. Assim que a tecnologia esteja disponível, o mercúrio metálico temporariamente armazenado terá de ser objecto de uma eliminação final segura na Comunidade (alteração 23). 

O mercúrio metálico que seja considerado como um resíduo deve ser armazenado temporariamente em "condições de confinamento adequadas": em minas de sal subterrâneas adaptadas ao armazenamento temporário de mercúrio metálico antes da sua eliminação final ou em instalações de superfície exclusivamente destinadas ao armazenamento temporário antes da sua eliminação final e equipadas para este fim (alteração 25). 

Medidas de compensação para Almadén, Espanha 

A maior mina de mercúrio do mundo está situada em Almadén, Espanha. A extracção do mercúrio em Almadén terminou em 2003, embora a empresa proprietária, a MAYASA, esteja a recolher e a comercializar internacionalmente (principalmente para países em desenvolvimento) o mercúrio das fábricas de cloro e produtos alcalinos desactivadas na Europa Ocidental, assim como mercúrio de outras origens, afirma o relator na exposição de motivos. 

O PE e o Conselho reconheceram os problemas ambientais e sociais derivados do encerramento das minas de mercúrio na comarca de Almadén e consideraram recomendável a adopção de medidas adequadas de compensação para que a comarca afectada encontre soluções viáveis do ponto de vista do meio ambiente, do emprego e da actividade económica locais. Além disso, o PE considerou, na sua resolução de 14 de Março de 2006 sobre a estratégia comunitária sobre o mercúrio, que as minas da comarca de Almadén seriam um bom local para o armazenamento seguro de mercúrio metálico. 

Mercúrio, uma substância altamente tóxica 


O mercúrio e os seus compostos são altamente tóxicos para os seres humanos e, em especial, para o desenvolvimento do sistema nervoso das crianças. São igualmente nocivos para os ecossistemas e para a vida selvagem. Vista inicialmente como um problema grave, mas local, a poluição por mercúrio é hoje entendida como global, difusa e crónica. 


Doses elevadas podem ser fatais para os seres humanos, mas mesmo doses relativamente pequenas podem ter graves efeitos adversos para o desenvolvimento neurológico e foram recentemente associadas a possíveis efeitos nocivos sobre os sistemas cardiovascular, imunitário e reprodutivo. O mercúrio retarda igualmente a actividade microbiológica no solo e é uma substância perigosa prioritária, segundo a Directiva-Quadro relativa à Água. No meio ambiente, o mercúrio pode transformar-se em metilmercúrio, que tem a capacidade de se bioacumular e concentrar nas cadeias alimentares, especialmente na cadeia alimentar aquática. 



REF.: 20070615IPR07898

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ATUALIZAÇÃO II






Uso de mercurio en minas de oro causa polémica en Brasil

Catarina Chagas

1 agosto 2012 | EN | ES

El alto precio del oro está aumentando el interés en la pequeña minería, con potenciales riesgos

Flickr/The Puzzler

[RIO DE JANEIRO] Científicos en Brasil han expresado su preocupación acerca de que las nuevas regulaciones en el estado de Amazonas sigan permitiendo el uso de mercurio en la minería del oro, y han promovido alternativas que dicen que son más amigables para el ambiente.

El mercurio se emplea principalmente en la minería ‘artesanal’ de pequeña escala, en la que se recurre a procesos de amalgamación para separar el oro de otros minerales haciendo que éste se una al mercurio, para luego evaporar este último calentándolo.

Esta actividad está aumentando en países en desarrollo de América Latina y África debido al incremento continuo del precio del oro en los últimos años.

Sin embargo, el mercurio tiene un efecto altamente tóxico e irreversible para los humanos. Los síntomas incluyen problemas psicomotores, pérdida de memoria, gingivitis, problemas renales, temblores musculares e, incluso, la muerte. 

El gobierno de Amazonas, que permitió por primera vez el uso de mercurio en la minería en 2005, argumenta que este metal pesado es actualmente la única opción accesible para los mineros artesanales.

Pero Daniel Nava, secretario de Estado para la Minería, Geodiversidad y Recursos Hídricos de Amazonas, ha dicho que las nuevas regulacionespublicadas a mediados de junio por el Consejo Ambiental de Amazonas apuntan a restringir su uso.

“No debería verse como una libertad para usar mercurio, sino como una regulación de la actividad minera”, dijo.

Según Nava, las nuevas regulaciones incluyen medidas para mitigar el impacto del uso del mercurio. Por ejemplo, se deben usar equipamientos sencillos, como crisoles y retortas, para reducir la cantidad de mercurio que se libera a la atmósfera. Las regulaciones también requieren que todos los mineros sigan un curso sobre buenas prácticas ambientales.

Pero científicos brasileños dicen que permitir que el mercurio continúe siendo usado en minería y liberado al ambiente es un “enorme paso atrás”, según Olaf Malm, quien investiga la contaminación por mercurio en la Universidad Federal de Río de Janeiro.

Malm dijo a SciDev.Net que va contra la visión que prevalece en el mundo sobre la correcta eliminación de mercurio, esto es, evitar cualquier liberación al ambiente.

Muchos científicos privilegian alternativas como el uso de cianuro, que según dicen es menos dañino.

“Como cualquier proceso industrial, la cianuración [una técnica metalúrgica para extraer oro de minerales de baja ley] tiene riesgos operacionales, lo que lo hace altamente tóxico para los humanos y para el ambiente. Pero los usuarios responsables deberían manejar y tomar medidas para mitigar tales riesgos”, dijo Giorgio de Tomi, investigador en tecnologías mineras de la Universidad de Sao Paulo.

En particular, agregó, “el proceso de neutralización del cianuro después de su uso industrial es simple, bien conocido, ampliamente usado y elimina los riesgos operacionales”.

De Tomi dijo a SciDev.Net que todas las compañías más grandes que trabajan en la región amazónica usan este proceso, y que las agencias públicas, organizaciones no gubernamentales, universidades y otras instituciones deberían apoyar a los mineros para que adopten métodos libres de mercurio.

“En mi opinión, esto no es el resultado de actitudes descuidadas de los mineros. El proceso del mercurio es el único que ellos saben que funciona. Depende de nosotros apoyarlos para cambiarse a una tecnología libre de mercurio”, agregó.

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